31 dezembro 2007

A todos um feliz... 2008!!!

"Embora ninguém possa voltar atrás e construir um novo começo,
qualquer um pode começar agora e construir um novo fim!"

são os meus votos para o novo ano...

26 dezembro 2007

Post Nº 100 :)

Não podia estar mais de acordo com esta crónica que a Margarida Rebelo Pinto escreveu esta semana. Porque é mesmo assim que eu penso. Porque esta mulher lê-me os pensamentos... Porque sim... e porque hoje o meu blog já tem 100 posts e merece assim um texto destes pra "abrir a pestana"!!

Gostar ou não, eis a questão!

"Como é que se define o amor? Como podemos saber se o que sentimos por esta ou aquela pessoa é mesmo amor e não qualquer outro estado intermédio ou subproduto do sentimento em questão?O amor está tão na moda que as pessoas o procuram e desejam como um bem de primeira necessidade. O amor é a água do coração; sentimos que simplesmente não podemos sobreviver sem ele. E de cada vez que a vida nos obriga a atravessar desertos amorosos, enchemos os cantis de distracções e paliativos, alguns destrutivos (droga, álcool, excessos vários), outros mais construtivos (meditação, desporto, viagens, amigos) até que um oásis de afecto se desenha no horizonte. É claro que o oásis pode ser uma miragem, mas isso só saberemos quando lá chegarmos.Há oásis que parecem enormes e se revelam exíguos, outros que pensamos serem desinteressantes e se transformam em lugares bestiais, outros que são confortáveis, porém aborrecidos, e outros ainda que se assemelham a um jogo de PlayStation2, cheios de desafios e de aventuras onde é preciso manter sempre a concentração para conseguir vencer obstáculos e passar ao próximo nível.As boas histórias são feitas de obstáculos, da mesma forma que o amor também se constrói na adversidade? Desconfio sempre das histórias amorosas em que tudo é sempre muito difícil. O amor é um mistério insondável, mas tem os seus sinais inequívocos e na verdade não existe o amor per si, existem provas de amor. Quem não o mostra é porque não o tem e, se não o tem, não vale a pena tentar fazer omeletas sem ovos.
AS RELAÇÕES amorosas que começam com grandes dificuldades porque ele nem sempre está disponível ou ela é frequentemente assaltada de dúvidas não medram; ou a coisa flui ou emperra e, como diz o ditado, o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. O que acontece é que às vezes estamos tão carentes que interpretamos sinais de desamor como prenúncio de amor, dando ao outro o benefício da dúvida.No amor não há dúvidas quanto à natureza do amor. Podem existir outras, do estilo ‘gosto dela, mas não gramo a família nem como molho de tomate’ ou ‘ele é adorável, mas vou ter de lhe comprar boxers novos porque odeio aqueles slips que ele usa’, mas não pomos em causa o amor que sentimos.Citando o Fernando Alvim numa das suas recentes crónicas, quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam – vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.Um dos sinais inequívocos do amor é exactamente essa terceira entidade, o Nós, a consciência de que o Eu e o Outro formam algo que nos diferencia do resto do mundo. E o tempo que temos na nossa vida para Nós."

18 dezembro 2007

A pedido do Cristininho...


A "giraça" (como ele diz) vai dar continuidade ao desafio...


Entao é assim:
Em primeiro lugar o indiscutível Lost in translation. Os restantes... sem ordem em especial...gostei de todos.


1. Lost in translation

"everyone wants to be found"


2. Match Point

"The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a split second it can either go forward or fall back. With a little luck it goes forward and you win. Or maybe it doesn't and you lose."


3. Closer

"When you believe in love at first sight, you never stop looking"


4. A lot like love

" love or a lot like love?" "There's nothing better than a great romance... to ruin a perfectly good friendship"


5. The terminal

"Life is Waiting"


e muitos...muitos mais...

17 dezembro 2007

E que tal?

Uma lavagem aos ultimos 3 meses? E ao último ano?
E que tal mudar o ano o mais depressa possível, para me livrar de 2007?
Como é que se grita por escrito?
Apetece-me gritar!


13 dezembro 2007

Esta publicidade:

É assim como eu: Impulsiva e com vontade de ir à luta e conhecer o mundo. Mas depois ninguém viaja... e ninguém foge com ninguém.
Pois...




07 dezembro 2007

Hoje dia 7...

Ontem foi um dos dias mais tristes que tive oportunidade de viver... O martim fez anos. Não o vi. Não o vi a apagar as velas. Não o vi feliz com uma festinha como ele merecia. Não vi, não assisti... a nada.
Que direito tem um pai ausente que nunca existiu na vida dele, de assistir a tudo isso, que eu não tenha?
Eu que não assisti, quando fui eu que sempre esteve lá... em cada choro, em cada muda de fralda, em cada noite sem dormir com o choro incessante dele pelas dorzinhas de barriga, à primeira febre a correr para o hospital, à primeira papa, à primeira sopa, ao primeiro gatinhar, aos primeiros passos, à primeira palavra.
Que direito é que este homem tem?
Nenhum.
Contribuiu para que ele viesse ao mundo.
Mais nada.
Eu contribui para que ele hoje seja um miudo esperto, feliz, carinhoso e amado por todos nós.
E não tive sequer o direito de o ver a apagar as 5 velas. Nem uma foto terei para relembrar esse momento.
E hoje aqui sentada no trabalho, penso... Não é justo.

06 dezembro 2007

5

Aninhos...
E o meu mundo está 90% aqui. No meu mémé que cresce...cresce...cresce...
Queria escrever tanta coisa.
Mas não tenho tempo... e o cansaço é tão grande que a escrita não sai...
Para ele terei sempre...todo o tempo do mundo.
Parabéns Martim!


04 dezembro 2007

Uma pequena ficção

"Se o teu ego não ocupasse toda a tua vida, talvez existisse espaço para mim". Foram estas as últimas palavras que lhe disse, no momento em que virei as costas e a abandonei. Não me seguiu, limitou-se a fitar-me, soube-o porque sentia a sua frustração nos dois pontos do meu dorso em que os seus olhos se fixaram. Não podia dar-me ao luxo de olhar para trás, continuei o meu rumo, desliguei-me da atmosfera que me rodeava ao colocar os headphones nos ouvidos. Mergulhei no autismo da música, era assim que enfrentava a possibilidade de ter cometido um erro crasso, um erro necessário, talvez. Não consentia condenar-me a mim próprio a uma existência ténue na vida de alguém.
À medida que me afastava, ia ganhando a noção de que não estava a fugir a coisa alguma, pelo contrário, estava de costas voltadas, mas enfrentava a situação, marcava a minha posição, contestava resignado.
A gravilha agitava-se debaixo das minhas solas, ao mesmo tempo que era beijado na cara pela brisa primaveril e o Sol descendente me fazia brilhar. Tinha acabado de perder algo mas sentia-me mais completo.
"Obrigado, deste-me todo este vazio para explorar", pensei em voz alta...

Pedro Cristino in
http://badabingpt.blogspot.com/

Cristininho que texto fantástico...

02 dezembro 2007

Sorrisos!!!

"Todos ouvem o que tu dizes. Os amigos escutam o que tu falas. Os melhores amigos prestam atenção ao que tu não dizes".








30 novembro 2007

já que ando numa de poemas...

Devia ser sempre assim. A Amizade é incondicional. O amor passa. A paixão passa. A amizade...essa permanece, ou devia permanecer sempre. Hoje descobri que nem sempre é assim. Que os amigos que achamos que vieram para ficar, um dia vão... sem explicação... nem razão aparente. E isso doi mais e mais fundo do que qualquer desgosto de amor. Hoje tive a certeza que perdi um amigo.

Fica o poema... que me fez pensar, no verdadeiro sentido da palavra Amizade.

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre

Albert Einstein

29 novembro 2007

Inconstância




Procurei o amor, que me mentiu.

Pedi à Vida mais do que ela dava;

Eterna sonhadora edificava

Meu castelo de luz que me caiu!


Tanto clarão nas trevas refulgiu,

E tanto beijo a boca me queimava!

E era o sol que os longes deslumbrava

Igual a tanto sol que me fugiu!


Passei a vida a amar e a esquecer...

Atrás do sol dum dia outro a aquecer

As brumas dos atalhos por onde ando...


E este amor que assim me vai fugindo

É igual a outro amor que vai surgindo,

Que há-de partir também... nem eu sei quando...


Florbela Espanca

25 novembro 2007

Everyone wants to be found

É esta a frase que publicita o filme da minha vida.
Ainda nenhum outro o conseguiu superar. Lost in translation é arrebatador, simples e transparente. É o retrato perfeito de uma sociedade confusa em que os relacionamentos acontecem por conveniência, onde não há espaço para os pequenos nadas. Os pequenos nadas que fazem deste filme o mais profundo,denso e mais completo que alguma vez vi. Está lá tudo. Basta ouvir e sentir com atenção.
Banda sonora perfeita.
Um dia vou a Tóquio.
Hoje... sento-me no parapeito da janela de um qualquer hotel em Tóquio, e tal como a personagem, sinto-me assim... perdida, sozinha, e num lugar estranho.

.

.

Nota: Ja escrevi demais por estes dias. Vamos dar um descanso a este espaço e a mim mesma.


24 novembro 2007

O fim do que nunca começa

Pode haver um final quando não existe um princípio?
Na escola ensinavam-nos que uma frase deve ter princípio meio e fim.
Deve ser lógica, ter sequência.
No entanto acredito no princípio do fim. Esse sim existe.
A minha história, mais uma vez, não tem principio, não tem lógica, e a sequência é confusa… mas tem fim.

Desligo o telefone. Do outro lado diz-me –“tenho que desligar, estou a entrar no restaurante, vou jantar com uns amigos”.
Os homens têm a infinita necessidade de se explicar. Isso retira-lhes o peso insuportável da culpa, da consciência pesada.
Porque não: “tenho que desligar” e ponto final?
Não… ele está a entrar no restaurante (pormenor extremamente importante). E mais: vai ter com os amigos (pormenor másculo de salientar).
E pronto, desta forma pretendem que fiquemos informadas que são seres socialmente activos, e que não precisam das mulheres para nada.

No outro dia falava com uma amiga que está a passar uma fase muito difícil, depois do fim de uma relação de muitos anos (aquelas que têm principio, meio e fim). E eu dizia-lhe, do alto da minha experiência de relações frustradas, que custa sempre muito, que o mundo desaba em cima de nós, que os dias querem ser passados debaixo do edredon sem ver ninguém, que as lágrimas formam rios em redor da cama, que nunca mais vai haver um outro que nos faça sentir assim… etc... mas o que é certo (e isto é mesmo certo) é que há um dia em que se dá o CLIC… Acordamos… e tudo mudou. A dor no peito desapareceu, a angústia dissipa-se, a vontade voltou e tudo recomeça, invariavelmente, outra vez. Porquê? Porque sim. Porque no fundo somos todos iguais. Porque tudo se relativiza. Porque a vida é demasiado preciosa e e cheia de cores para nos perdermos pelo caminho, apenas porque houve um filho da puta qualquer que não soube ver a pessoa maravilhosa que somos (nestas coisas TEM MESMO QUE HAVER FALTA DE MODÉSTIA). Porque tudo se renova, porque haverá algures alguém... um dia... (esperemos) que nos vai fazer de novo acreditar. Que vai olhar para nós e querer correr o mundo connosco. Que vai sorrir quando nos abraçar, que vai dizer até amanhã, com vontade de ficar... o resto? o resto não interessa.

E assim recomeçamos.
Para mim hoje começou tudo de novo. Depois de 2 dias de cama, com uma crise de estômago que não me deixava fazer mais nada a não ser pensar, resolvi organizar a cabeça e o coração, resumir os últimos 3 meses e resolvi resolver a minha vida (passo a redundância).

E assim me vou embora. Sem olhar para trás. (regra Nº1: nunca olhar para trás)
Já chorei tudo, já me perguntei 254 vezes “porquê eu?”, por isso já posso seguir em frente.
A única coisa que acabamos sempre por lamentar nisto tudo, é tornarmo-nos cada vez mais frias, desacreditadas, arrogantes.
Mas ninguém disse que era fácil. E quando o fim vem antes do início mais difícil se torna.

Na minha agenda de 2003 encontrei um pensamento, retirado da parede de um bar, algures no Algarve que dizia assim:

“Amo a liberdade, por isso todas as coisas que amo deixo-as livres; se um dia voltarem foi porque as conquistei, se não voltarem, foi porque nunca as possuí”

Não sei o autor… mas não interessa o que realmente importa está neste post em itálico.

23 novembro 2007

E assim se vai vivendo... e aprendendo!

.
.

.
.
.
"não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar"
.
.
.
Che guevara

21 novembro 2007

20 novembro 2007

Eu (irritada) e ele (encolhido)

Eu: Tens que perceber que tenho que seguir o meu caminho. Isto não é para mim...
Ele: Mas posso andar no caminho logo ao lado?

NÃO , NÃO PODES.
O "MAIS OU MENOS" NÃO CONTA!
O CAMINHO OU É O MESMO, OU NÃO É!
QUE CHATICE.

13 novembro 2007

O "Sr Talvez"


(este está muito bom)


"O ‘Senhor Talvez’ está interessado, mas não apaixonado. O ‘Senhor Talvez’ gosta de nós, mas nem tanto. O ‘Senhor Talvez’ até é bom rapaz. Mas infelizmente, não o suficiente. O que o torna muito maçador.Num universo ideal em que as mulheres poderiam fazer justiça pelas suas próprias mãos em relação a estes empecilhos sentimentais, eu não seria cronista nem escritora, mas antes lojista, feliz proprietária de um estabelecimento que venderia fórmulas mágicas que não existem no mundo real. A saber: comprimidos para a paciência, injecções de sensibilidade, drageias de bons modos, xarope de mimos e, last but not least, tratamento por ampolas para a indecisão. Nessa farmácia do entendimento, poderia também existir uma secção de estética com produtos como pomada anti-pêlos no nariz, cinto anti-barriga e cápsulas para erradicar os pêlos nas costas.
É claro que este mundo virtual com o qual as mulheres sonham, nunca pode existir num mesmo homem, daí que uma sábia amiga minha, casada há mais de 20 anos com um choninhas simpático e míope, me desabafou entre dois chás no Chiado que nunca se tinha separado porque os homens eram todos tão parecidos, que ela corria o risco de encontrar um pior do que o marido.
Ninguém é perfeito, nem por dentro nem por fora, mas caros amigos, há que ser razoável; com a instabilidade económica e a crise que se arrasta no país e na mentalidade lusa, um pouco de decisão e de firmeza ajudava a reconstruir esta sociedade desmembrada com 70% de divórcios a assolar o território. Os senhores da raça ‘Talvez’ deveriam ser sujeitos a pagar coimas cada vez que dão um passo em falso. Até parece que se puseram de acordo com este tempo de chuva ‘molha parvos’ que nos roubou a Primavera e o optimismo. Um homem que se preze, ou quer, ou não quer, e o resto é conversa. Adiar decisões amorosas é o mesmo que continuar a morar num andar alugado sem pagar a respectiva renda."

10 novembro 2007

André

Acordo, sábado de manhã. Muito sono. Muita molesa. Finalmente é fim de semana.
Não sei que horas são... não sei muito bem o que é que vou fazer.
Doi-me o estômago.
Ligo o computador. vou ao e-mail.
No subject diz: "um email inesperado".
Pensei em não abrir... pensei ser apenas mais um daqueles que reencaminhamos para a lista inteira de contactos.
Mas o nome André Lopes despertou curiosidade...
Já lá vão 9 anos (e não 10 como disseste)
Abri... era uma email pessoal. Uma carta. Li, com os olhos meio ensonados e fui automaticamente transportada para os tempos de escola. Uma música em anexo fez-me percorrer 9 anos para trás.
"Ouve primeiro, e antes de mais, a música que te mando"
Lembro-me como se fosse hoje. Andava eu pela escola inteira a mostrar a toda a gente a musica que tinha descoberto.
Faço o download a música em anexo... e continuo a ler...
As lágrimas escorrem-me. Não sei porquê. Talvez pela simplicidade das palavras, talvez pelo gesto sincero e inesperado. Talvez pelas verdades escondidas de alguém que não nos vê há 9 anos, mas que nos continua a conhecer por dentro e por fora.
"Perde o medo de viveres e arriscares naquilo que acreditas"
O André era corajoso, eléctrico, não parava um segundo. Era apaixonado por mim como, se calhar, poucos foram. E apaixonado pela vida. Era loiro e de olhos claros, inteligente como só ele. Barra em inglês e computadores. Foi ele que me ensinou o que era a internet e um dvd. hehe
Tinha vivido muitos anos em Macau e ostentava uma visão diferente do mundo. Sabia falar, e era emocionalmente muito completo.
Magoei muito o André nos poucos meses que fomos "namorados"
Era imatura.
E achava que tinha o mundo aos meus pés.
O andré deu-me tudo.
Eu não lhe dei nada.


André... claro que me lembro de ti. Vou sempre lembrar-me de ti.
És muito mais do que a memória de um livrinho preto (que ainda hoje leio)
E é como disseste...podemos estar longe, mas fazes parte da minha história.
Imagino-te uma rapaz cheio de sucesso e com a mesma alegria de viver.
E isso, hoje..aqui de pijama, em frente ao portátil, fez-me feliz!
Fica, sem dúvida, um café combinado. Algures entre Portugal e a China.
Foi bom "rever-te".
Obrigada

07 novembro 2007

Momentos "BABA E RANHO"

Deliciosamente...Este é um deles.

E perguntamos nós (mulheres): ONDE É QUE ANDAM OS HOMENS QUE FAZEM ESTE TIPO DE COISAS????

.

JÁ NASCERAM?

.

JÁ MORRERAM?

.

Existem?!?

.

Nota: Os bonitos...entenda-se. Que a exigência (no físico do moço) tem que ser ao nível da cena romãntica.

.

AHHHH pois!! Agora aposto que é muito mais difícil a resposta à minha questão.

.

beijos (bem dispostos)

04 novembro 2007

Borboletas no estômago


Borboletas no estômago.
Há um mês atrás sentia o bater das asinhas no meu estômago, quando estava contigo.
As borboletas só aparecem em momentos perfeitos.
(tu não acreditas em pessoas perfeitas, mas eu acredito em momentos perfeitos)
Elas desaparecem quando a perfeição (que afinal nunca existiu) se dissipa...
Elas estão connosco quando acreditamos.
E desaparecem quando já não há magia... nem esperança.
Quando o banal, o óbvio e o desinteresse, tomam o lugar do que poderia ser diferente,.. ou não.
Quando já não faz sentido.
Quando a vontade já não é superior à razão.
Quando o que sentimos já não basta, não chega, para ficar a investir.
As borboletas batem assim as asas e... vão-se embora.
Vão à procura de estômagos inquietos sem fome, alimentados apenas pela vontade de estar...de querer...acreditar.
E lá ficam a bater asinhas... e por aí adiante..
As borboletas mágicas.
Eu senti a magia.
Elas estiveram comigo.
Já se foram embora.
Já não tenho borboletas no estômago.

Que história tão linda que eu escrevi. Nem eu me comovi. O que é grave!

01 novembro 2007

Será que ninguém entende...




Que eu não percebo NADA DISTO???




(foi o que me apeteceu gritar na 4ªfeira no meu local de trabalho)

28 outubro 2007

Foxy Lady


há 40 anos atrás o Jimi Hendrix dedicou-me uma musica! :) hehe
..
Foxy
Foxy
You know youre a cute little heartbreaker
Foxy
You know youre a sweet little lovemaker
Foxy
I wanna take you home
I wont do you no harm, no
Youve got to be all mine, all mine
Ooh, foxy lady
I see you, heh, on down on the scene
Foxy
You make me wanna get up and scream
Foxy
Ah, baby listen now
Ive made up my mind
Im tired of wasting all my precious time
Youve got to be all mine, all mine
Foxy lady
Here I come
Im gonna take you home
I wont do you no harm, no
Youve got to be all mine, all mine
Here I comeIm comin to get ya
Foxy lady
You look so good
Yeah, foxy
Yeah, give us some
Foxy
Yeah, get it, babe
You make me feel like
Feel like sayin foxy
Foxy
Foxy lady
Foxy lady

25 outubro 2007

Post sem título


"Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vêm e que ficam,
Outras que, vêm e passam.
Existem aquelas que, vêm, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar..."


Charlie Chaplin

22 outubro 2007

No Terminal

...do aeroporto. Foi aqui que passei horas, no Domingo, à espera de uns amigos, vindos de Barcelona.
Dei por mim a pensar... Há algum local no mundo onde a manifestação de amor, amizade, proximidade seja tão forte como num aeroporto? Parece contraditório, pois há quem passe metade da vida no aeroporto. Vidas desligadas, sozinhas, empreg duroos que obrigam a viagens intermináveis etc etc... Mas...já se sentaram num terminal de chagadas ou partidas de um aeroporto só com única e exclusiva intenção, de observar?
É fascinante. Chega mesmo a ser arrepiante.
Aquele local, tão impessoal, a transpirar de gente e malas, poderá ser mais uma humano do que muitos estadios de futebol lotados de adeptos entusiásticos, que partilham emoções, alegrias e trsiezas.
No terminal das chegadas (e penso que no das partidas deva ser ainda mais profundo) senti qualquer coisas estranha. Ali há energia. Há magia. Há saudade. Há gritos de euforia. Há ramos de flores que dizem "que bom chegaste". Há maridos e mulheres a correr de alegria. Há namorados a personalizarem cenas saídas de um filme romãntico, com a musiquinha do top gun de fundo. Há amigos que não se viam há anos. Há pessoas que nunca se viram na vida, e se abraçam, porque alguém tem uma placa com o nome delas. Há velhinhas a chorar porque o neto foi 2 dias até Londres, mas como foi de avião..."aquilo é lá muito longe". Há os que por lá acampam com a família toda à espera do primo que vem "da" França 5 horas antes do voo aterrar. Há um senhor... com 40 e poucos anos... oriundo de um qualquer País de Leste, que corre com 3 rosas vermelhas na mão. Sem papel celoufane. Sem nada. Só as rosas. Lá de dentro vem a mulher e o filho. Choram, choram muito abraçados um ao outro.
E lá estou eu. Já fumei meio maço de cigarros, comprei uma revista da treta e vi um gajo muito giro, (MESMO GIRO) cheio de pranchas, (só podia..) que bebeu um café ao meu lado, que olhou para mim quando se levantou e sorriu meio de lado.
As pessoas cruzam-se, atropelam-se, mas sentem-se aqui.
Num terminal de aeroporto há... muita vida. Muitas vidas.
Acho mesmo que há muito amor.
E nunca, em nenhuma viagem, me tinha dado conta disto tudo.
Fim da história. alguém adormeceu?

18 outubro 2007

Mudo?! sim... Mude!!

Estamos sempre a tempo de mudar... de mudar tudo. Há momentos estratégicos na vida. Há momentos chave. O meu foi ontem. E vou mudar. Vou mudar tudo. Não interessa o que há para mudar, ou se vale a pena mudar. Interessam sim os momentos decisivos em que decidimos que algo não está bem, e que tem que ser mudado. Esse... é o primeiro passo... os outros, virão a seguir.

Para pensar e reflectir... aqui fica:

MUDE!

"Mude, mas comece devagar, porque a direcção é mais importante que a velocidade.
Sente-se numa outra cadeira, do outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde passa.
Apanhe outros autocarros.
Mude por uns tempos o seu estilo de vestir.
Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas sabores.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente.
Procure novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, beba uma outra bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outra pasta de dentes...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear noutros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta noutro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Pense seriamente em arranjar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais suave, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"

Edson Marques

15 outubro 2007

Nem mais!!!

Fidelidade

"As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que elas chamam lealdade ou fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade representa na vida emocional o mesmo que a coerência na vida do intelecto, apenas uma confissão de impotência. A fidelidade! Tenho de a analisar um destes dias. Está intimamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que outros as apanhassem."

Oscar Wilde, in 'O Retrato de Dorian Gray'

14 outubro 2007

Fim de semana

6ªfeira à noite: Chego a casa, angustiada, adormeço na cama. acordo, agustiada, pego no carro, angustiada, conduzo angustiada até casa da Diana. Chego..... Alivio..... a angustia dissipa-se. Começamos a ver um filme.... adormeço. Levanto-me, digo: "vou-me embora, estou cansada"

Chego a casa, deito-me e penso.... que amanhã será melhor. (não me sais da cabeça)...


Sábado: acordo constipada e angustiada... visto-me, tomo um banho de 2 horas
Vou ter com a Cris à moda Lisboa... a angustia novamente dissipada nas conversas e sorrisos. venho a caminho de casa angustiada.., a Rita liga para irmos jantar fora... faço um desvio na auto-estrada, engano-me no caminho. Chego a casa da Rita. Partimos para Carcavelos. Jantamos e falamos da vida de toda a gente. Minimizo a minha angústia quando ela me pergunta como estou. Afinal de contas não é nem a primeira, nem a segunda...e nem mesmo a terceira vez que isto me acontece. Por isso só tenho mesmo é que MINIMIZAR!

Acabamos de jantar. A sangria fez-me mal (era só o que faltava).
O namorado (dela claro) telefona para irmos ter com ele e uns amigos a casa de um outro amigo.

-"não vou Rita, tou cansada" (não estou cansada, estou angustiada, mas vai dar ao mesmo)

Chego a casa... Caio na cama e adormeço.

Domingo. Odeio Domingos. Odeio este Domingo.

Dormi o dia TODO. E quando digo TODO, foi mesmo todo. tive sonhos estranhos. Acordei com os olhos inchados e fui ao pingo doce comprar quelquer coisa com chocolate. Quero lá saber da celulite. sou uma mulher que está angustiada num Domingo à tarde.

São 9 da noite. Vou sair, cheirar o Martim a casinha dele, para recarregar energias. Só ele pode salvar o meu fim de semana.

Amanhã é dia de trabalho.

Amanhã será melhor.

Amanhã ja não vou estar angustiada.

Foi apenas um fim de semana de merda.

Pronto..pronto...já passou!

10 outubro 2007

Já publiquei este texto uma vez...

Mas como tudo merece uma segunda oportunidade. Estas palavras merecem aqui um segundo destaque. Porque gosto. Porque sim! :)

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."

02 outubro 2007

Houve uma altura...

Em que era um vício vir aqui. Agora já não tanto.
Porque é que com tanto que tem acontecido na minha vida não me apetece escrever??

hum...

14 setembro 2007

Eu pertenco a:




You Belong in Amsterdam



A little old fashioned, a little modern - you're the best of both worlds. And so is Amsterdam.

Whether you want to be a squatter graffiti artist or a great novelist, Amsterdam has all that you want in Europe (in one small city).

11 setembro 2007

Hoje à tarde..

o meu colega de produção, que tem a idade do meu pai e uma sabedoria e sensibilidade de mestre... deixou-me este texto na secretária...

História da raposa e do principezinho

A raposa olhou para aquele rapaz bonito e com um ar frágil e percebeu imediatamente que era um Príncipe. Em volta, não havia ninguém, apenas a cor dourada do trigo e o céu azul lá em cima, numa abóbada muito suave, a perder de vista. O Príncipe não tinha vindo de carro nem desembarcado de nenhuma nave espacial, por isso a raposa achou que ele tinha caído do céu, e depois riu-se para dentro, como quem descobre um defeito um bocado parvo na sua própria personalidade, porque nada cai do céu, tudo o que se consegue na vida custa muito a ganhar e é infinitamente mais fácil perder tudo do que manter o mais importante. Mas, por outro lado, mesmo que tivesse caído do céu, se aquele rapaz tão bonito lhe tinha aparecido no caminho, alguma função iria ter na sua vida solitária e errante, sempre à procura de um abrigo que lhe servisse de casa, de um amigo que pudesse amar, de uma outra vida vivida em partilha, que já tinha lido em romances e visto em filmes, mas que nunca conhecera.

Como era muito curiosa e simpática, meteu conversa com ele.
- Quem és tu?
- Sou um Príncipe que quer conhecer o mundo.
-E tu?
- Sou uma raposa solitária e viajada que está farta de correr o mundo e quer encontrar uma casa.
- Isso deve ser aborrecido - respondeu o Príncipe.-
-O quê? Ser solitária ou estar farta?
- Estar farta. Eu sempre fui um solitário e preciso da solidão para entender o mundo. E viajar é tão bom, como te podes ter cansado?
- É da idade - respondeu a raposa. E, com um suspiro, deitou-se e colocou graciosamente o focinho bicudo e brilhante entre as patas da frente, como quem passa muito tempo a pensar.
- Mas tu pareces tão nova! - estranhou o Príncipe.
- É da alimentação - respondeu a predadora - só como carne fresca. E dos tratamentos de pele.
- Eu acho-te muito bonita - arriscou o Príncipe, com um sorriso muito tímido.
- Obrigada. Eu também te acho muito belo. Um bocadinho triste, talvez.
Ficaram os dois a olhar um para o outro, partilhando um silêncio tranquilo e cheio de ideias, como só acontece entre velhos amigos. E eles já eram velhos amigos.
- Onde está a tua família? A tua mãe, o teu pai e os teus irmãos?
- Os meus pais são de outro planeta e não tenho irmãos.
- Oh!... - exclamou a raposa, desapontada - então não sabes brincar, nem discutir, nem partilhar brinquedos?
- Mas também não me importo. Como tenho um planeta para cuidar, tive que crescer muito depressa e prefiro pensar e conhecer, em vez de brincar e partilhar.
- Eu tive sete irmãos - contou a raposa, orgulhosa - por isso cresci a brincar.
Levantou o focinho, depois as patas dianteiras, depois o torso, e ficou sentada, muito direita, a olhar fixamente para os olhos do Príncipe. Já estava apaixonada por ele e queria prender-lhe o olhar para sempre, porque sabia que o ia perder e queria guardar o melhor dele.
Mas os olhos dele eram difíceis de agarrar, porque as imagens lá dentro estavam sempre a mudar e a raposa percebeu que ele estava perdido e não sabia o que queria.
- Queres fazer um jogo comigo? - perguntou, com um sorriso matreiro.
- Não sei se consigo - respondeu o rapazinho, agarrando nervosamente as pontas do cachecol.
- É muito fácil. Eu faço-te uma pergunta e tu respondes. E como é tudo a brincar, podes responder o que quiseres. Gostavas de ser uma raposa?
- Não
- Porquê?- Porque não podia mandar em ninguém.
- Assim não jogo - disse a raposa, subitamente entristecida - tu só sabes falar a sério.
- Não é verdade - respondeu o rapazinho - eu só sei é dizer a verdade e quase ninguém aguenta a verdade o tempo todo. Por isso é que ando sozinho.
A raposa baixou outra vez o torso e voltou a encaixar o focinho por entre as patas. Tinha que pensar muito bem no que ia dizer a seguir, porque, como estava apaixonada, ardia ao mesmo tempo de medo e de vontade e queria fazer as coisas o melhor possível.
- Eu acho que tu podias escolher ser feliz.
- Mas eu sou feliz - respondeu o Príncipe. Eu amo o conhecimento e vivo de acordo com a minha paixão; viajar, correr o mundo, conhecer seres maravilhosos, como tu?
...e, dizendo isto, sentou-se ao lado da raposa e pousou a sua mão branca e lisa no lombo dela.
A raposa estremeceu das patas à cabeça.

Queria guardar para sempre aquele toque, o calor da mão dele a inundá-la por dentro. Queria tornar-se num animal doméstico devoto ao seu dono. Queria mudar de vida e alcançar a outra, a sonhada e desejada, depois de tantos livros e filmes. Mas ele também tinha que querer o mesmo que ela, ou corriam o risco de ficar apenas os melhores amigos.Então a raposa pensou, pensou e decidiu ficar calada. Tudo o que dissesse dali para a frente ia estragar o seu sonho, o momento perfeito que lhe tinha caído do céu. Sabia que queria que aquele momento se eternizasse, por isso fechou os olhos.

Tudo tem um princípio e tudo tem um fim, pensou. Mas não vou pensar no que não está nas minhas mãos. E, sem falar, enroscou-se a ele, como se fosse para sempre.


Existem poucas pessoas no mundo com a capacidade de nos "ler".. o Zé Carlos, no alto dos seus 55 anos... saber "ler-me"... e "ler-nos" a todos aqui dentro.

Obrigada!

29 agosto 2007

22 agosto 2007

No fundo do mar...

Fundo do mar


No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner


Um monstro com garra. que chegou e venceu. Parabéns Tiago!

27 junho 2007

O merecido...

Descanso das guerreiras!!
















21 junho 2007

E já que estamos numa de receber testes por email....

também respondi a este....


Eu quero... aprender mais mais mais
Eu tenho... medo do escuro
Eu acho... que devia ir mais vezes ao ginásio Eu odeio... pessoas complicadasEu sinto....que às vezes não sou justa Eu escuto... as pessoas que me escutamEu cheiro... a DKNY
Eu imploro... por mais 10 minutos quando o despertador toca
Eu arrependo-me.. do que não fizEu amo... o MartimEu sinto dor... quando perco o controlo das coisasEu sinto falta... do cheiro da papa cerelac na creche
Eu importo-me… com tudo o que me diga respeitoEu sempre... quis viajar muito!
Eu não fico feliz....quando me contrariam
Eu acredito... na amizade depois do amor (raro hã?)Eu danço... numa discoteca
Eu canto... no carro
Eu choro... por tudo e por nadaEu falho.... porque sou humana!Eu luto... por aquilo que acredito..e também pelo que não acredito, persistente ahahaEu escrevo.... Sempre Eu ganho.... experiência todos os diasEu perco... a razão quando me irrito sem razãoEu nunca digo... (eh pá…esta não sei responder)
Eu estou... a precisar de fériasEu sou....teimosaEu fico feliz... com o sorriso do martimEu tenho esperança... que o seguro me dê 10 000 euros pelo meu carro destruído LEu preciso... de um carro novoEu deveria... ser mais optimista

diz que sou Baunilha..hum..

11 junho 2007

E cá estamos...

Já não escrevia há um mês. Pois. desde aí ja espatifei o carro todo( ou melhor, espatifaram-mo), já dei cabo do portátil que não funciona, ja soube de notícias que me deixaram triste, ja passei horas e horas a trabalhar com o sol lá fora a convidar para ir para a praia. Já desejei voltar aos tempos de faculdade, nos quais nesta altura já passeava um bronze saudável, já passei noites muitos giras com os ex-colegas do jornal. Já fui mandada parar numa operação stop (numa das noites giras) depois de ter bebido sangria pra lá do habitual. Já fui perdoada pelo Sr guarda que acreditou que só tinham sido 2 copos e que por isso estava descansada porque não iria acusar nada. Já menti duas vezes aos senhores guardas (uma no acidente e outra na operação stop) sobre o porquê de passados 2 anos de ter mudado de casa, ainda constar na carta de condução a morada antiga. Mais uma vez perdoada, que vá-se lá saber porquê ficam com pena de mim, e não me espetam com €60 de multa. Hum...mais coisas... todos os dias me sinto a engordar mais um bocadinho, e dou por mim a comprar iogurtes magros no pingo-doce. Todos os dias juro a mim mesma que amanhã vou ao ginásio, e acabo sempre por não ir ... e por fim...Já estive mais longe de completar 25 anos. Ah pois é.

11 maio 2007

É meu!!!

(Dps conto a aventura que foi comprá-lo numa loja TMN)

09 maio 2007

Hoje de manhã...

Enquanto estava presa no trânsito, atrasadíssima, no pára-arranca da 2ª circular...... fiz umas férias psicológicas.... de alguns minutos. E pronto, fui até aqui dar um mergulho. Entretanto já cheguei ao trabalho, um bocadinho mais douradinha...só no braço esquerdo, vá-se la saber porquê!

08 maio 2007

Hoje...

Apetecia-me ter ficado o dia todo na cama a dormir!


03 maio 2007

Diário (com cheirinho)

Bem...sei que estou em falta... (mas ainda há alguém que venha ler isto?). enfim...sei que estou em falta... não por falta de tempo, ou paciência..mas sim porque não tem acontecido nada de interessante na minha vida para contar ahahahah. Pois claro que não é verdade...não tivesse eu uma vida cheia de coisas novas, interessantes e dignas de serem "blogadas". Será?
A verdade é que acho que já não sei escrever (alguma vez soube?). Mas ontem, tive uma insónia daquelas e resolvi (tenho resolvido poucas coisas na minha vida) ler. Peguei no livro e não me apetecu continuar...então, olhei para a prateleira e vi o meu pequeno e velhinho diário, com folhas com cheirinho a olhar para mim. Fui buscar e comecei a ler... e Li todo! E não são poucas folhas. Gostei tanto de o ler. Reparei que nos últimos anos só escrevi 2 vezes. Uma delas quando o Martim nasceu e a outra quando a minha tia Adelaide morreu. Antes disso, são anos e anos e anos de escrita... desde os tempos de primária...com desenhos e colagens de imagens da pequena sereia, até aos tempos da escola secundária. Paixões, amores e desamores, tristezas e alegrias, momentos de euforia e de profunda tristeza. Há de tudo no meu diário de folhas com cheirinho. O que é certo é que nunca deixei de escrever nele... E nele está toda a minha vida. Depois de ter acabado de ler apeteceu-me ligar a pessoas que não vejo há anos... apeteceu-me voltar à ericeira com a Inês, a Sofia, o Sérgio, a minha irmã, o Joel, o Bruno, o malaquias..e repetir aquelas noites a fazer pão com chouriço no nosso forno no alpendre, a conversar até de manhã...tanta coisa..momentos que desapareceram... que nunca mais vão voltar. Cada um pra seu lado. A nostalgia. A vida é mesmo assim! Apeteceu-me voltar às festas da encarnação e ver de novo aquele fogo de artíficio agarrada ao meu primeiro namorado, o Sérginho...voltar a fazer a promessa que passados 17 anos (já passaram 10) estariamos ali de novo juntos os dois. Não vamos estar. Mas o primeiro amor nunca se esquece, e ele tem muitas páginas no meu diário para nunca ser esquecido.
E é assim...
Ontem tive saudades. Muitas. De muita coisa.

10 abril 2007

Coisas... e tal

O estar cansada, uns dias mais do que outros. O apetecer-me ter dinheiro para no fim-de-semana meter-me no avião e ir a uma cidade qualquer da Europa para ver outras caras, outras gentes, outros cheiros e ambientes. O apetecer-me acordar todos os dias pelo menos às 11 da manhã, e assim sim, vir mais bem-disposta para o trabalho. O começar a pensar no futuro e perceber que, se calhar, não é este o caminho, que posso estar a perder tanto tempo. O pensar que se calhar não, até estou a investir, mas no quê? Sinto tudo muito parado à minha volta... as perspectivas são??? Ninguém me dá respostas! Quero certezas. Certezas que não tenho e que preciso ter. O mundo do trabalho é lixado. Por cá estou e hei-de estar, por mais uns tempos...espero eu... até quando? Não sei! Mais uma certeza que não tenho.
De resto... tudo...normal!

04 abril 2007

Momentos

O meu primeiro evento na 37design revelou-se cansativo, divertido, e giro, giro, giro! Às vezes penso que deixar o jornalismo para entrar nesta área foi uma boa opção... outras não. Com o tempo saberei melhor. Até lá fico com este momento que o evento da EDP me proporcionou. O momento em que o Pedro Abrunhosa se sentou ao piano e tocou uma música (o novo single) que minutos antes, o seu assistente me tinha dado a conhecer através de um papel amachucado. Retenho este refrão (por acaso acho que não é o refrão, mas não interessa), que faz pensar.

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve a terra à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

Pedro abrunhosa, Quem me leva os meus fantasmas

22 março 2007

Gosto desta.

Da letra, da música, do conceito...
.
Grow (Kubb)
.
Who said
Broken pieces don't mend
I say
I say to think again
You may
Take advice from all your friends
But I say
That I'm living in your head
Just let it grow
Let it grow inside of you
Let it grow
Let it flow inside of you
Let it grow let it grow let it grow
She said that its easy for men
And I said that we all feel the rain
Then she said
Move a little closer then
Who says that broken pieces don't mend
'Cause in the garden of reason
You can't change what youre given
But you can go where the river flows
Let it grow grow grow grow
Let it grow grow grow grow
Yeah yeah yeah let it grow
Yeah
Let it grow
Life gives you a hand
You're playing by the rules
You'll never come through it.
Life gives you a hand
You're playing by the rules
You'll never come through it.
(cause in the garden of reason
You can't change what youre given
But you can go where the river flows)

15 março 2007

Chamem-me pirosa...

...quero lá eu saber. Sou viciada nisto!!!!!
(Para os mais (ou com a mania que são) intelectuais, devo informar que é uma telenovela)

14 março 2007

Quietinha aí!!!


Deram-me a conhecer um site onde podemos ver "a modos que" todos os dias o que os astros nos reservam....
E não é que hoje....

"Carta: Saturno. É um dia para ficar quietinha(o). Não procure resolver nada importante neste dia. Vai ser difícil resolver as coisas. O mundo não reage às suas solicitações. Procure, hoje, ficar mais com você mesmo(a), ler um bom livro e ouvir música."

Entretanto só vi isto às 21:54, o que me faz pensar que durante o dia todo devia ter ficado quietíssima, já que hoje o mundo não queria saber de mim... e tal...

Quero!


O ano passado esgotadíssimos. Este ano cá estão eles de novo! belos e amarelos! Ninguém quer entrar numa "vaquinha"?... Algum leitor anónimo disposto a oferecer? Não? Tenho mesmo que os comprar eu? Mãe?? Também não? Hum... Gosto tanto!

13 março 2007

Sempre fui...


Demasiado sonhadora... Sonho com o príncipe encantado, com o emprego perfeito, muito bem pago, com a casa perfeita, com piscina e escadas num sítio perfeito, perfeitamente decorada. Sonho com bébés lindos que um dia hei-de ter, com o carro dos meus sonhos, com os ténis que vi na loja no outro dia. Sonho que sou eu que está na plateia dos oscares ao lado do Brad Pitt. Sonho comigo num daqueles bungalows na polinésia francesa ou nas maldivas, a ver peixinhos enquanto tomo o pequeno-almoço. Sonho que um dia me pedem em casamento e eu desato a chorar feita parva, sonho com o meu vestido de casamento (sim esta é demasiado ridícula, mas sonho), e com o dito casamento na praia com velas e tochas. Ai... sonho com tanta coisa, depois caio em mim e percebo que, CARAMBA, nenhum destes items existe na minha vida.
Mas depois, eis que descubro uma carrada de cli cli cli clichês que me dão um certo alento e me fazem, pelo menos, ter a certeza que mil lugares para sonhar, isso sim, TENHO!

"Sonhar acordado, sonhar justiça, sonhar verdade, sonhar saúde, sonhar tudo, sonhar sempre, sonhar alimenta a alma e o espírito"

"De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos"

"Sonhar é acordar-se para dentro"

"Quero um lugar para dormir e mil lugares para sonhar
Toda a nossa vida é feita de sonhos ...Alguns realizam-se outros não...Vivemos a tentar realizar esses sonhos...Deixar de sonhar é desistir de viver..."


Ando ou não ando bem alimentada??

12 março 2007

A-desculpa-das-23:30-pra-não-ir-prá-cama

Tenho que ir dormir... Não tenho sono... Depois de manhã arrependo-me sempre por não ter obedecido a este impulso de me ir deitar mais cedo. Mas não me apetece. Apetecer, apetecer, apetecia-me ir de férias. Isso sim. Assim tipo uma semana. Bastava. Queria ir assim para um sitio com praia, sol, calor, gente gira. Vestir o bikini, calçar as havaianas, as saias brancas e os tops (de repente esta palavra fez-me lembrar alguém) pelo umbigo. Aiiiii... apanhar o cabelo cheio de sal, loirinho pelo sol e sentar-me numa esplanada a comer um gelado gigante. Mergulhar, mergulhar, mergulhar... e depois torrar, torrar, torrar ao sol. Era mais ou menos isto que me apetecia fazer amanhã. Que raiva! É que nem daqui a 6 meses tenho férias, quanto mais...

Pronto, vou dormir, amanhã de manhã já me vou arrepender de ter perdido aqui 10 minutos de sono essencial, em vez de contribuir para as minhas "não olheiras" matinais. Até rímel já ponho todos os dias, para me sentir assim...va lá... mais girinha, menos ensonada. hehe

11 março 2007

Ora toma e embrulha!

Ódio por ele? Não... Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...

Que importa se mentiu?
E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar, marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!

Ah! nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo d’outra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!

Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena...

Florbela Espanca


06 março 2007

Fazes-me falta


É um livro


O livro que mais gostei de ler até hoje. Inês Pedrosa.


O livro também me faz falta, dado que se encontra perdido, algures entre a minha casa da Ericeira e Lisboa.

Li-o nas melhores férias da minha vida. Ao som das ondas do mar da Arrifana, da Carrapateira, à luz da lanterna no parque de campismo de Aljezur. Marca um ponto de viragem na minha vida este livro. Gostava de o encontrar, de certeza que ainda cheira a mar e a sorrisos dessas férias passadas com os amigos de sempre.

Back!

Há muuuuito tempo que não escrevo! Quando digo que não escrevo, refiro-me ,claro, a alguma coisa inteiramente e exclusivamente escrita por mim. Mas hoje DECIDI (o que não quer dizer rigorosamente nada, porque nos últimos meses também decidi muita coisa que não vim a pôr em prática.. adiante) voltar a escrever, o que quer dizer voltar a criar.
Mas como isto das decisões é uma coisa dificil de se concretizar LOGO, hoje SÓ decidi. O meu blog tem saudades, minhas, eu também tenho. Minhas e dele. (do blog, entenda-se). Por isso vou pegá-lo ao colo de novo, mimá-lo e dizer-lhe que sou novamente só dele (do blog entenda-se), e que nunca mais o deixarei sozinho, entregue a citações e frasesinhas feitas que nada têm acrescentado à nossa (minha e do blog) existência!
E tenho dito!

03 março 2007

E esse momento.. é hoje!

"Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida, para vivermos apaixonadamente tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa imagem e semelhança, vestirmo-nos com todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que enfrentamos, com toda a disposição de tentar algo novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade, tão fugaz na nossa vida, chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa..."
(Mário Quintana)

23 fevereiro 2007

O Justo Valor das Coisas Presentes

"Não julgues as coisas ausentes como presentes; mas entre as coisas presentes pondera as de mais preço e imagina com quanto ardor as buscarias se não as tivesses à mão. Mas ao mesmo tempo toma cuidado, não seja caso que ao deliciares-te assim nas coisas presentes te habitues a sobrestimá-las; procedendo assim, se um dia as viesses a perder, davas em louco rematado."

Marco Aurélio, in 'Pensamentos'

22 fevereiro 2007

Primeiro pensamento do dia:

Hoje não vou!!!!




(mas pronto, acabo sempre por vir)

21 fevereiro 2007

Baaahhhh

Gostava de expressar aqui a meu sentido nojo em relação a esse alimento sempre presente na culinária Alentejana. O BORREGO! odeio! odeio! MÃE EU ODEIO BORREGO. E quando penso q uma vez não são vezes e decido ao jantar comer um bocadinho (pq não há mais nada e tou cheia de fome) aqui estou eu enjoada até à ponta dos cabelos, mesmo passadas mais de 12 horas da ingestão e digestão do dito cujo!

16 fevereiro 2007

Num mundo de sentidos...



Um dia alguém disse:

"O valor das coisas nao está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

14 fevereiro 2007

Em dia de namorados...

Talvez valha a pena dar uma olhadela pelo mundo... pesquisar... olhar...observar... afinal o que é o amor? Hoje resolvi encontrar outro tipo de gestos de amor, que não ramos de rosas e jantares, perfumes e relógios.
O amor tem várias formas. E esta, sem dúvida, é a mais pura, genuína e inocente de todas as formas de amar.

A todos, um feliz dia dos namorados

13 fevereiro 2007

É de experimentar!!


Respondi ao questionário e saiu-me uma das minhas cenas preferidas! hehe giro isto! experimentem! site da radio comercial.

ai ai... (suspiro)

12 fevereiro 2007

08 fevereiro 2007

Tenho uma questão...


....Que gostaria de ver esclarecida:


Porque é que as mulheres quando estão fragilizadas vão desabafar com os EX-namorados????

07 fevereiro 2007

Roubei! Roubei!

Roubei este poema do blog de um amigo, pq gostei, pq me apeteceu, pq sim!!!!

Amores de luto!

Não há mais que uma triste lembrança
Onde antes guardava respeito
Do teu rosto guardo apenas os traços
O calor por te ter nos braços
E é mágoa o que trago no peito

Estranha insistência a do Homem
Que teima fazer luto dos amores
Não mereces mais que umas linhas
Uma escolha de palavras minhas
Que contudo te poupa a horrores

Acredito que não seja ódio
Apenas vontade de esquecer
Terminar episódios felizes
Que além de meros aprendizes
Tiveram tanto para aprender

Hoje és apenas História
Uma lenda a quem agora dou voz
Não és mais que uma triste lembrança
Para quem chegou a ter esperança
E se esquece que eu e tu fomos “nós”

E não sei quem é o autor..ohhh...

30 janeiro 2007

Mulheres-Maçãs

Andava eu a pesquisar sobre o mercado das maçãs… pois andamos a fazer a publicidade das maçãs de Alcobaça, quando dou de caras com esta maravilhosa pérola:

Mulheres-Maçãs

"As mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e magoar-se. Preferem pegar nas maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de conseguir e apanhar. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles é que estão errados. Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

Verdadeiro génio o homem, ou (mais logicamente) a mulher que escreveu isto. A partir de hoje, permitam-me, sou a Patrícia Maçã DE TOPO!!!!

Está de facto..

Muito frio! e eu não gosto de frio. Não haverá no mundo pessoa mais friorenta que eu! Por mim nestes dias hibernavava como os hamsters. Ficava enroladinha no algodão e só saía para comer sementes!
Como não sou um hamster, ficava debaixo do meu edredon, a dormir o dia todo! TODO! Era o que me apetecia hoje. Mas não dá... e como o que tem de ser tem muita força, aqui estou eu a trabalhar o dia TODO, por uns miseros euros ao fim do mês. Mas não haverá por aí um príncipe montado num cavalo branco que me venha raptar aqui à janela e me leve para as Maldivas??? É que dava um certo jeito. Se por acaso aparecer, ele que passe lá em casa, me traga os bikinis e o protector solar, e que apareça por aqui.

Um bom dia de trabalho a MIM!!!! :)

PS- o passaporte está na gaveta da secretária, segunda acho!

29 janeiro 2007

Amizade

Tento encontrar as palavras para tentar descrever o que se sente quando um amigo nos escreve um poema! Haverá algum orgulho maior que este? Dificilmente! Tudo o que ele escreve é sempre bonito, mas este para mim é o mais lindo de todos. É meu! Pedi autorização para publicá-lo aqui, e ele a muito custo lá me deu autorização. Sei que um dia ainda vou à sessão de autógrafos de um livro teu! Sei que sim! aqui está então... um poema do melhor jornalista de Lisboa e arredores, feito para mim... que orgulho, que orgulho...! que posso eu dizer?

Obrigada Ricardo.
Pela tua amizade, pelas tua palavras sempre tão certas. Por me fazeres ver as coisas de forma lúcida e racional. E por me fazeres sempre rir as gargalhadas, mesmo quando as ciscunstâncias da vida não o permitem.


Perdida


Encontrei-te
Deambulavas sozinha na rua
Hoje já menos perdida
A mágoa está quase esquecida
E o sorriso já envergonha a lua

Por onde andaste?
Perguntei sabendo a resposta
Bem te via de olhos no chão
Em busca de fragmentos do coração
Que teima em não escolher de quem gosta

-Por caminhos que quero esquecer
Como já esqueci quem amei
Vivo os dias para mim
Espero quem me ame assim
Na certeza de que hoje “voltei” !


Ricardo Batista