29 junho 2008

Constatação

Eu não ganho mal, nem gasto muito dinheiro.
O mês é que é demasiado grande!!!!

18 junho 2008

O final de tarde e a noite de ontem...

Resumem-se a este texto, brilhantemente escrito pela Rita Sevilha. E pela imagem brilhantemente cedida pelo batistuta.
Portanto... não desatei ao estaladão, nem chorei, mas ri... ri muito. Ouvi as palavras sábias do Batista, que aos berros no meio da esplanada lá me ia abrindo os olhos para a vida... baixei a cabeça vezes sem conta, levantei-a e gritei a bons pulmões que "nunca mais" isto e aquilo... mas, mais importante é que, depois de um dia péssimo no trabalho, tudo pode ser salvo por uma salada de salmão, uma manta, conversas animadas, e menos animadas, e que tudo isto faz parte, de uma grande amizade que está lá sempre, para o bom e para o mau.
Depois rumámos a casa do Porto, mais amigos, mais conversas, mais gargalhadas... e pronto, fui para casa, dormir, mais tranquila, descansada... menos vazia!

Deixo-vos com a Rita... http://adiassim.blogspot.com/2008/06/rir-o-melhor-remdio.html

E com o Batistuta... http://sentidodestado.blogspot.com/2008/06/final-de-tarde-perfeito.html

17 junho 2008

Das duas uma

Ou saio daqui a distribuir estaladões por esta gente toda, ou sento-me no chão e desato a chorar de raiva!!

Há diazinhos de merda!!! E é nestas alturas que queria voltar à escola, à faculdade, aos livros... ao que quer que fosse, menos isto!!!

16 junho 2008

De antenas no ar, novamente :)

Andava eu há mais de 1 mês sem música no meu carro. Quando não nos falta acontecer mais nada, roubam-nos a antena do carro. O meu unico refugio a sério, no meu carro, e o MEU momento do dia é ir de manhã para o trabalho a fazer zapping de rádios, tipo de 3 em 3 segundos. Quase nem páro para ouvir. É uma espécie de tique nervoso.
Mas há um mês atrás... esse meu momento tinha sido corompido por um idiota qualquer que resolveu arrancar da minha vida aquilo que ainda me tranquilizava todos os dias, de casa para o trabalho, e do trabalho para casa.
Resultado, toda a gente que entrava no meu carro gozava comigo porque eu só apanhava rádios pirosas.
Hoje depois de um dia de trabalho de merda, com uma dor de cabeça descomunal, a sair do pingo doce, cheia de sacos com compras que ninguém tem paciência para fazer cá em casa... vou a abrir o carro... e enquanto segurava na porta olho para o tejadilho e..... THARANNNN: UMA ANTENA!!! LINDA! UMA ANTENA!! UMA ANTENA!!! E quase que euforicamente começei aos pulinhos ao pé do carro, pousei os sacos e fui ouvir rádio e fumar um cigarro.
Alegria!
Obrigada Francisco, salvaste o meu dia!!!

15 junho 2008

Ninguém precisava mais disto do que eu






E ninguém merecia mais estes dias do que aqui a Patiti,
E tenho dito!!
Zambujeira do Mar 2008

12 junho 2008

Um bocadinho de mar


Nunca entendi o porquê de teres tirado, neste dia, uma foto aos pedragulhos, quando nos sentámos a beber dois ginger ales.
De mar só se via um bocadinho.
O resto da fotografia, toda ela são copos, garrafas, chão e pedras.
Disseste que gostavas de fotos assim.
Hoje entendo esta fotografia, e revejo-te nela. Sempre foste assim, a tua atenção focada nos pormenores mais insignificantes à tua volta. Sempre foste incapaz de ver o "mar" que tinhas à tua frente. Incapaz de valorizar aquilo que é realmente importante e significativo. Aquilo que vale a pena OLHAR, apreciar, sentir... Preferiste sempre olhar para trás, para o chão, para as "pedras" e nunca para a frente... para o "mar".
Qualquer pessoa perante esta paisagem teria tirado uma fotografia ao azul do céu e ao mar a perder de vista...
Tu não. Escolheste as pedras e o chão.
De mar... apenas se vê um bocadinho...
O céu nem tem lugar na fotografia, será que reparaste que neste dia o céu estava limpo, sem nuvens? Não... não deves ter reparado.
Foi o primeiro sítio onde fomos os dois, passar uma tarde. E não te deves lembrar, mas passámos por lá na última vez que estivemos juntos. Parámos o carro, olhámos em volta e nada... completamente abandonado.
A esplanada tinha desaparecido. O bar também... as ervas tinham crescido, as espreguiçadeiras arrumadas, a porta em madeira fechada. Parecia que nunca tinha ali existido nada.
Assim como nós, é assim que nos vejo, depois de tudo ter desaparecido.
Ficaram as pedras, aquelas que apareceram no caminho. No nosso caminho. Colocadas por ti.
Mas o mar ainda lá está. Pode ser que um dia reconstruam a esplanada.
Se tu lá voltasses voltarias a pegar no telémovel e voltarias a tirar uma foto às pedras e aos copos, mesmo com uma imensidão de oceano à tua frente. É a tua natureza.
Mas eu...Talvez possa lá voltar, um dia, para tirar uma foto ao mar... apenas ao mar, e não a só um bocadinho de mar.

Patrícia...

11 junho 2008

Camionistas, gasolinas e tugas!


Aqueles que enviaram 325 emails e sms a dizer para não pormos gasolina na Galp, BP, etc, no dia "X" à hora "Y".. são os mesmos que hoje estiveram HORAS em filinhas indianas de km, à porta destas mesmas bombas por uma gota gasolina???

hum...

Não, não. Esses devem estar a ir a pé, ou de bicicleta ou de transportes públicos, pois claro. Têm os carrinhos à porta de casa paradinhos. Pôr na Galp é que não...

Bem me parecia.

Eu fui na onda do histerismo "ai que vamos ficar sem gasolina" e pela primeira vez na minha vidinha, atestei o depósito, ainda por cima com uma gasolina xpto, carissíma, porque não havia mais nenhuma. Das duas uma: Ou aquilo agora anda nas horas, ou daqui a 2 dias já tou na reserva outra vez.

E com isto lá se foram, a voar, 56 euros. Doeu.

Os senhores camionistas sabem lá o que é para uma mulher gastar 56 euros DE UMA VEZ SÓ a atestar o depósito, quando podia gastá-los numas sandálias novas ou numa camisola.

Os senhores camionistas que se ATREVAM a boicotar o meu fim-de-semana na costa vicentina e quem lhes pega fogo sou eu!!!

Mas é de mim, ou tá tudo parvo??

07 junho 2008

A despedida sniff sniff



E lá estava eu.
Foi a primeira vez na minha vida que fiz QUESTÃO de ir à estreia de um filme.
Superou as espectativas.
É assim tipo, tal e qual a vida, dá para chorar baba e ranho e rir até doer a barriga.
Não tem o final que eu esperava e que acho que a serie merecia, ou seja, que as mulheres mereciam, mas não. Os homens levam a melhor!! E até na NOSSA serie, eles saiem vitoriosos. Não há direito. Saí de lá revoltada e com um pó ainda maior à especie, mas pronto... dizem que o amor supera tudo... dizem... e então a Carrie lá fica com o Big (big merda, entenda-se).
Posto isto... vale mesmo a pena ver, principalmente para aquelas que como eu, cresceram um bocadinho a assistir ao que é suposto ser a amizade, o amor, as relações e desilusões no feminino... Uma aprendizagem para os homens e uma lição para nós meninas, que ainda acreditamos no principe (aquele que é suposto vir no cavalo branco)
A retirar, uma frase:
"You bring me back to life", dita pela protagonista à assistente que a ajuda a reorganizar a vida, quando a mesma é deixada (pela milésima vez) pelo Big merda.
E a amizade é mesmo isso. Porque venham os desgostos, os Bigs da vida, as desilusões insuportaveis de aguentar, as lágrimas que duram dias, as angustias que duram meses...venha tudo isso, lá na retaguarda, estarão sempre as/os amigas/os para nos trazer de volta à realidade, ao presente, ao futuro que é certo, e à nossa própria vida . O resto... tudo o resto é secundário.

06 junho 2008

Hoje

"Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que... desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Podemos apenas ir em frente.
O rio precisa arriscar-se e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento."


Podemos desaparecer e renascer no mesmo dia?

03 junho 2008

Afinal...

Encho a boca para dizer: Os homens são todos iguais.
No entanto... pela boca morre o peixe.
Afinal, se calhar, os homens não são todos iguais. Afinal somos TODOS iguais. Homens e mulheres.
Mas vamos ao que interessa...
Jantar de anos de uma amiga (Mariaaaa parabéns) que no brinde final a cortar o bolo, com o ex-namorado na mesa em frente e com o actual ao lado se sai com qualquer coisa do género: "Obrigada a todos, por mais uma vez terem vindo.. aqui estou eu.. bla bla.. com mais um ano, e um namorado novo, que para o ano será o mesmo."

(silêncio na sala, misturado com alguns risos constrangidos, o pobre do António lá bebeu de penalti o copo que tinha na mão, e siga pra bingo! Tinha que contar esta mary :) )


Mas indo de novo ao encontro do que vim aqui escrever:

O episódio:


Eu: são todos iguais, não sabem o que querem, desaparecem sem como nem porquê. São uns putos mimados incapazes de assumirem um qualquer sentimento. Apavorados com a palavra "compromisso". Entram em pânico quando gostam, têm duvidas quando querem... enfim...

Outra: Tal e qual, comigo foi a mesma coisa.. desapareceu...

Outra 1: Pois comigo foi pior. Foi para o Brasil e só soube quando ele já estava no avião. Nunca mais deus noticias.



E eis que....



Outra 2: Eu até os entendo!!

Eu, Outra e Outra 1: Hã???!!!??? Como???

Outra 2: Eu até os entendo.. Eu também sou assim. Já tive histórias...

Eu: Quais??


E é neste momento que a Outra 2 se sai com um leque de 3 histórias que por momentos me fizeram (IMAGINE-SE) ter pena do homens!!!


Histórias contadas na primeira pessoa:

História 1

Uma vez um individuo bateu-me à porta do meu apartamento (a outra 2 estava em erasmus) para me pedir informações sobre o funcionamento da máquina de lavar roupa. Eu dei e tal.. e lá se foi embora. Da segunda vez, mandei-o entrar. seguiram-se uns jantares e tal, e eis que a coisa se desenvolveu. Quando por fim depois de uma noite o rapaz se prepara para um próximo encontro e o começo, quem sabe, de alguma coisa, disse-lhe directamente na cara: Tens noção que nunca mais nos vamos ver não tens??



Eu, outra e outra 1: (cara de choque, incrédulas e a morrer de pena do pobre holandês)



História 2

Tinhamo-nos conhecido e ele andava há imenso tempo a convidar-me para almoçar, dizia sempre que não, e o gajo não desistia. um dia lá lhe disse que sim. Fui buscá-lo ao metro e a meio caminho para casa dele, pediu para parar para comprar qualquer coisa. Ele saiu, arrependi-me arranquei com o carro e fui-me embora. Deixei-o lá, na rua...!

Eu, outra e outra 1: Coitadinhoooo!!



História 3

Esta não se pode mesmo contar porque pode envolver pessoas que venham a ler o blog. :)

Mas garanto que é a mais surreal de todas.



Moral da história:



Homens, estou convosco, distância das mulheres. São perigosas.

01 junho 2008

Nós Fomos!!!

Rock In Rio 08

Depois de um sábado inteiro a trabalhar, a cavalo dado, não se olha o dente.
Dizem que o dia não era o melhor. Ok. Não era. Mas como todos os intervenientes receberam bilhetinhos à PALA, lá fomos nós dançar, curtir e pular ao som dos Bon Jovi. Nós as meninas recordámos o ídolo de outros tempos, quando chorávamos, no auge dos 12 anos, baba e ranho a ouvir "bed of roses", ou outra qualquer do género.
O ambiente convidava, um mar de gente ao rubro, encontros e desencontros, um frio de rachar e uma tenda electrónica impossível de penetrar.

Resultado: Uma dor de pernas no dia a seguir, o corpinho todo dorido, o saldo do telémovel a zeros, devido às 350 vezes que nos perdemos todos uns dos outros, uma dor de garganta que não se sabe se foi do frio ou de tanto gritar (ao telémovel e pelo bon Jovi) e o reencontro com amigos que já não via há uns bons tempos.



Ficam as fotos. Sim, as fotos. Já tenho as fotos ritaS! :)