31 dezembro 2007

A todos um feliz... 2008!!!

"Embora ninguém possa voltar atrás e construir um novo começo,
qualquer um pode começar agora e construir um novo fim!"

são os meus votos para o novo ano...

26 dezembro 2007

Post Nº 100 :)

Não podia estar mais de acordo com esta crónica que a Margarida Rebelo Pinto escreveu esta semana. Porque é mesmo assim que eu penso. Porque esta mulher lê-me os pensamentos... Porque sim... e porque hoje o meu blog já tem 100 posts e merece assim um texto destes pra "abrir a pestana"!!

Gostar ou não, eis a questão!

"Como é que se define o amor? Como podemos saber se o que sentimos por esta ou aquela pessoa é mesmo amor e não qualquer outro estado intermédio ou subproduto do sentimento em questão?O amor está tão na moda que as pessoas o procuram e desejam como um bem de primeira necessidade. O amor é a água do coração; sentimos que simplesmente não podemos sobreviver sem ele. E de cada vez que a vida nos obriga a atravessar desertos amorosos, enchemos os cantis de distracções e paliativos, alguns destrutivos (droga, álcool, excessos vários), outros mais construtivos (meditação, desporto, viagens, amigos) até que um oásis de afecto se desenha no horizonte. É claro que o oásis pode ser uma miragem, mas isso só saberemos quando lá chegarmos.Há oásis que parecem enormes e se revelam exíguos, outros que pensamos serem desinteressantes e se transformam em lugares bestiais, outros que são confortáveis, porém aborrecidos, e outros ainda que se assemelham a um jogo de PlayStation2, cheios de desafios e de aventuras onde é preciso manter sempre a concentração para conseguir vencer obstáculos e passar ao próximo nível.As boas histórias são feitas de obstáculos, da mesma forma que o amor também se constrói na adversidade? Desconfio sempre das histórias amorosas em que tudo é sempre muito difícil. O amor é um mistério insondável, mas tem os seus sinais inequívocos e na verdade não existe o amor per si, existem provas de amor. Quem não o mostra é porque não o tem e, se não o tem, não vale a pena tentar fazer omeletas sem ovos.
AS RELAÇÕES amorosas que começam com grandes dificuldades porque ele nem sempre está disponível ou ela é frequentemente assaltada de dúvidas não medram; ou a coisa flui ou emperra e, como diz o ditado, o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. O que acontece é que às vezes estamos tão carentes que interpretamos sinais de desamor como prenúncio de amor, dando ao outro o benefício da dúvida.No amor não há dúvidas quanto à natureza do amor. Podem existir outras, do estilo ‘gosto dela, mas não gramo a família nem como molho de tomate’ ou ‘ele é adorável, mas vou ter de lhe comprar boxers novos porque odeio aqueles slips que ele usa’, mas não pomos em causa o amor que sentimos.Citando o Fernando Alvim numa das suas recentes crónicas, quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam – vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.Um dos sinais inequívocos do amor é exactamente essa terceira entidade, o Nós, a consciência de que o Eu e o Outro formam algo que nos diferencia do resto do mundo. E o tempo que temos na nossa vida para Nós."

18 dezembro 2007

A pedido do Cristininho...


A "giraça" (como ele diz) vai dar continuidade ao desafio...


Entao é assim:
Em primeiro lugar o indiscutível Lost in translation. Os restantes... sem ordem em especial...gostei de todos.


1. Lost in translation

"everyone wants to be found"


2. Match Point

"The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a split second it can either go forward or fall back. With a little luck it goes forward and you win. Or maybe it doesn't and you lose."


3. Closer

"When you believe in love at first sight, you never stop looking"


4. A lot like love

" love or a lot like love?" "There's nothing better than a great romance... to ruin a perfectly good friendship"


5. The terminal

"Life is Waiting"


e muitos...muitos mais...

17 dezembro 2007

E que tal?

Uma lavagem aos ultimos 3 meses? E ao último ano?
E que tal mudar o ano o mais depressa possível, para me livrar de 2007?
Como é que se grita por escrito?
Apetece-me gritar!


13 dezembro 2007

Esta publicidade:

É assim como eu: Impulsiva e com vontade de ir à luta e conhecer o mundo. Mas depois ninguém viaja... e ninguém foge com ninguém.
Pois...




07 dezembro 2007

Hoje dia 7...

Ontem foi um dos dias mais tristes que tive oportunidade de viver... O martim fez anos. Não o vi. Não o vi a apagar as velas. Não o vi feliz com uma festinha como ele merecia. Não vi, não assisti... a nada.
Que direito tem um pai ausente que nunca existiu na vida dele, de assistir a tudo isso, que eu não tenha?
Eu que não assisti, quando fui eu que sempre esteve lá... em cada choro, em cada muda de fralda, em cada noite sem dormir com o choro incessante dele pelas dorzinhas de barriga, à primeira febre a correr para o hospital, à primeira papa, à primeira sopa, ao primeiro gatinhar, aos primeiros passos, à primeira palavra.
Que direito é que este homem tem?
Nenhum.
Contribuiu para que ele viesse ao mundo.
Mais nada.
Eu contribui para que ele hoje seja um miudo esperto, feliz, carinhoso e amado por todos nós.
E não tive sequer o direito de o ver a apagar as 5 velas. Nem uma foto terei para relembrar esse momento.
E hoje aqui sentada no trabalho, penso... Não é justo.

06 dezembro 2007

5

Aninhos...
E o meu mundo está 90% aqui. No meu mémé que cresce...cresce...cresce...
Queria escrever tanta coisa.
Mas não tenho tempo... e o cansaço é tão grande que a escrita não sai...
Para ele terei sempre...todo o tempo do mundo.
Parabéns Martim!


04 dezembro 2007

Uma pequena ficção

"Se o teu ego não ocupasse toda a tua vida, talvez existisse espaço para mim". Foram estas as últimas palavras que lhe disse, no momento em que virei as costas e a abandonei. Não me seguiu, limitou-se a fitar-me, soube-o porque sentia a sua frustração nos dois pontos do meu dorso em que os seus olhos se fixaram. Não podia dar-me ao luxo de olhar para trás, continuei o meu rumo, desliguei-me da atmosfera que me rodeava ao colocar os headphones nos ouvidos. Mergulhei no autismo da música, era assim que enfrentava a possibilidade de ter cometido um erro crasso, um erro necessário, talvez. Não consentia condenar-me a mim próprio a uma existência ténue na vida de alguém.
À medida que me afastava, ia ganhando a noção de que não estava a fugir a coisa alguma, pelo contrário, estava de costas voltadas, mas enfrentava a situação, marcava a minha posição, contestava resignado.
A gravilha agitava-se debaixo das minhas solas, ao mesmo tempo que era beijado na cara pela brisa primaveril e o Sol descendente me fazia brilhar. Tinha acabado de perder algo mas sentia-me mais completo.
"Obrigado, deste-me todo este vazio para explorar", pensei em voz alta...

Pedro Cristino in
http://badabingpt.blogspot.com/

Cristininho que texto fantástico...

02 dezembro 2007

Sorrisos!!!

"Todos ouvem o que tu dizes. Os amigos escutam o que tu falas. Os melhores amigos prestam atenção ao que tu não dizes".