28 outubro 2007

Foxy Lady


há 40 anos atrás o Jimi Hendrix dedicou-me uma musica! :) hehe
..
Foxy
Foxy
You know youre a cute little heartbreaker
Foxy
You know youre a sweet little lovemaker
Foxy
I wanna take you home
I wont do you no harm, no
Youve got to be all mine, all mine
Ooh, foxy lady
I see you, heh, on down on the scene
Foxy
You make me wanna get up and scream
Foxy
Ah, baby listen now
Ive made up my mind
Im tired of wasting all my precious time
Youve got to be all mine, all mine
Foxy lady
Here I come
Im gonna take you home
I wont do you no harm, no
Youve got to be all mine, all mine
Here I comeIm comin to get ya
Foxy lady
You look so good
Yeah, foxy
Yeah, give us some
Foxy
Yeah, get it, babe
You make me feel like
Feel like sayin foxy
Foxy
Foxy lady
Foxy lady

25 outubro 2007

Post sem título


"Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vêm e que ficam,
Outras que, vêm e passam.
Existem aquelas que, vêm, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar..."


Charlie Chaplin

22 outubro 2007

No Terminal

...do aeroporto. Foi aqui que passei horas, no Domingo, à espera de uns amigos, vindos de Barcelona.
Dei por mim a pensar... Há algum local no mundo onde a manifestação de amor, amizade, proximidade seja tão forte como num aeroporto? Parece contraditório, pois há quem passe metade da vida no aeroporto. Vidas desligadas, sozinhas, empreg duroos que obrigam a viagens intermináveis etc etc... Mas...já se sentaram num terminal de chagadas ou partidas de um aeroporto só com única e exclusiva intenção, de observar?
É fascinante. Chega mesmo a ser arrepiante.
Aquele local, tão impessoal, a transpirar de gente e malas, poderá ser mais uma humano do que muitos estadios de futebol lotados de adeptos entusiásticos, que partilham emoções, alegrias e trsiezas.
No terminal das chegadas (e penso que no das partidas deva ser ainda mais profundo) senti qualquer coisas estranha. Ali há energia. Há magia. Há saudade. Há gritos de euforia. Há ramos de flores que dizem "que bom chegaste". Há maridos e mulheres a correr de alegria. Há namorados a personalizarem cenas saídas de um filme romãntico, com a musiquinha do top gun de fundo. Há amigos que não se viam há anos. Há pessoas que nunca se viram na vida, e se abraçam, porque alguém tem uma placa com o nome delas. Há velhinhas a chorar porque o neto foi 2 dias até Londres, mas como foi de avião..."aquilo é lá muito longe". Há os que por lá acampam com a família toda à espera do primo que vem "da" França 5 horas antes do voo aterrar. Há um senhor... com 40 e poucos anos... oriundo de um qualquer País de Leste, que corre com 3 rosas vermelhas na mão. Sem papel celoufane. Sem nada. Só as rosas. Lá de dentro vem a mulher e o filho. Choram, choram muito abraçados um ao outro.
E lá estou eu. Já fumei meio maço de cigarros, comprei uma revista da treta e vi um gajo muito giro, (MESMO GIRO) cheio de pranchas, (só podia..) que bebeu um café ao meu lado, que olhou para mim quando se levantou e sorriu meio de lado.
As pessoas cruzam-se, atropelam-se, mas sentem-se aqui.
Num terminal de aeroporto há... muita vida. Muitas vidas.
Acho mesmo que há muito amor.
E nunca, em nenhuma viagem, me tinha dado conta disto tudo.
Fim da história. alguém adormeceu?

18 outubro 2007

Mudo?! sim... Mude!!

Estamos sempre a tempo de mudar... de mudar tudo. Há momentos estratégicos na vida. Há momentos chave. O meu foi ontem. E vou mudar. Vou mudar tudo. Não interessa o que há para mudar, ou se vale a pena mudar. Interessam sim os momentos decisivos em que decidimos que algo não está bem, e que tem que ser mudado. Esse... é o primeiro passo... os outros, virão a seguir.

Para pensar e reflectir... aqui fica:

MUDE!

"Mude, mas comece devagar, porque a direcção é mais importante que a velocidade.
Sente-se numa outra cadeira, do outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde passa.
Apanhe outros autocarros.
Mude por uns tempos o seu estilo de vestir.
Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas sabores.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente.
Procure novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, beba uma outra bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outra pasta de dentes...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear noutros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta noutro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Pense seriamente em arranjar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais suave, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"

Edson Marques

15 outubro 2007

Nem mais!!!

Fidelidade

"As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que elas chamam lealdade ou fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade representa na vida emocional o mesmo que a coerência na vida do intelecto, apenas uma confissão de impotência. A fidelidade! Tenho de a analisar um destes dias. Está intimamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que outros as apanhassem."

Oscar Wilde, in 'O Retrato de Dorian Gray'

14 outubro 2007

Fim de semana

6ªfeira à noite: Chego a casa, angustiada, adormeço na cama. acordo, agustiada, pego no carro, angustiada, conduzo angustiada até casa da Diana. Chego..... Alivio..... a angustia dissipa-se. Começamos a ver um filme.... adormeço. Levanto-me, digo: "vou-me embora, estou cansada"

Chego a casa, deito-me e penso.... que amanhã será melhor. (não me sais da cabeça)...


Sábado: acordo constipada e angustiada... visto-me, tomo um banho de 2 horas
Vou ter com a Cris à moda Lisboa... a angustia novamente dissipada nas conversas e sorrisos. venho a caminho de casa angustiada.., a Rita liga para irmos jantar fora... faço um desvio na auto-estrada, engano-me no caminho. Chego a casa da Rita. Partimos para Carcavelos. Jantamos e falamos da vida de toda a gente. Minimizo a minha angústia quando ela me pergunta como estou. Afinal de contas não é nem a primeira, nem a segunda...e nem mesmo a terceira vez que isto me acontece. Por isso só tenho mesmo é que MINIMIZAR!

Acabamos de jantar. A sangria fez-me mal (era só o que faltava).
O namorado (dela claro) telefona para irmos ter com ele e uns amigos a casa de um outro amigo.

-"não vou Rita, tou cansada" (não estou cansada, estou angustiada, mas vai dar ao mesmo)

Chego a casa... Caio na cama e adormeço.

Domingo. Odeio Domingos. Odeio este Domingo.

Dormi o dia TODO. E quando digo TODO, foi mesmo todo. tive sonhos estranhos. Acordei com os olhos inchados e fui ao pingo doce comprar quelquer coisa com chocolate. Quero lá saber da celulite. sou uma mulher que está angustiada num Domingo à tarde.

São 9 da noite. Vou sair, cheirar o Martim a casinha dele, para recarregar energias. Só ele pode salvar o meu fim de semana.

Amanhã é dia de trabalho.

Amanhã será melhor.

Amanhã ja não vou estar angustiada.

Foi apenas um fim de semana de merda.

Pronto..pronto...já passou!

10 outubro 2007

Já publiquei este texto uma vez...

Mas como tudo merece uma segunda oportunidade. Estas palavras merecem aqui um segundo destaque. Porque gosto. Porque sim! :)

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."

02 outubro 2007

Houve uma altura...

Em que era um vício vir aqui. Agora já não tanto.
Porque é que com tanto que tem acontecido na minha vida não me apetece escrever??

hum...