18 dezembro 2006

Já que é Natal...


Já que estamos no Natal vou pedir, ao Pai Natal, esta cena do filme love actually embrulhada em papel dourado com um laço vermelho, na minha noite de Natal!!! será que pode ser?
Se não puder ser... ao menos que dê o filme nessa mesma noite... sempre dá para ir sonhando! :)

17 dezembro 2006

Nem mais!

Vá meninas comprometidas
Isto é tudo em nome do meio ambiente... claro!!! e já agora... do "bom ambiente" das vossas relações! Ah pois é!
E pronto, aqui fica a minha contribuição "verde".
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Às vezes...

"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar.
Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem a dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa ,para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração a bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes, é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes, é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar nem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer..."

15 dezembro 2006

Post-completamente-desnecessário

Sexta-feira... Desde que comecei a trabalhar que dou muito mais valor a este dia da semana. Ando a semana toda a contar as horas, minutos, segundos só para chegar a este momento... Sento-me ao comutador e tenho a noite toda para fazer o que eu mais gosto. Ficar acordada! Sem o peso da consciência de amanhã ter que acordar cedo.
As coisas mudam muito quando entramos no mundo do trabalho. Deixa de haver tempo para tudo, para as coisas mais simples. Este ano, pela primeira vez na minha vida, não me apetece fazer compras de Natal... não tenho dinheiro... nem paciência. Revolta-me a precaridade em que nós estagiários vivemos. E acho que é um bocado por isso que este ano não estou com espírito consumista nenhum.
(Estou há 2 minutos a olhar para o computador...não sei o que escrever... estou cansada....)
Sinto o meu cérebro vazio, passo 8 horas por dia a escrever, a pensar em 500 maneiras de dizer a mesma coisa, a escrever, a escrever... Chego aqui e não consigo escrever NADA. Inspiração 0! Originalidade -1! Resultado: Um post inútil que não vai servir para nada e muito menos acrescentar algo a quem o leia.
Por isso o melhor mesmo é ficar por aqui, e rezar a um Deus qualquer que me devolva a minha capacidade de criar alguma coisa...

10 dezembro 2006

You..

Porque estou feliz...Porque foi um dia lindo... Porque fui jantar ao meco, sítio que ainda não conhecia... Porque o restaurante era perfeito... Porque foi contigo... Porque a comida era óptima...Porque o ambiente também... Porque tava uma noite gelada, mas uma boa conversa aquece o coração... Porque descobri que às vezes só é preciso não deixar de acreditar... E porque este dia tinha que ficar aqui registado, nem que seja para nunca mais me esquecer como foi bom conhecer-te. Agora... chego a casa e não está cá ninguém, mas tenho a alma a transbordar, e isso.... chega-me.

05 dezembro 2006

Martim

O meu bébé faz hoje 4 aninhos... a coisinha mais importante da minha vida, que eu amo mais que tudo. Que todos os dias me faz sorrir só de dizer:"tiiiia..". Não há, nem vai haver miudo mais giro, mais esperto, mais querido, mais meiguinho, e também mais terrorista e maluco da cabeça que este.
Mas é assim que gostamos de ti martim. És o sentido das nossas vidas. És a nossa luzinha cá em casa.
Nunca vou esquecer a primeira vez que olhei pra ti...tão pequenino...com o nariz esborrachado, que depois ficou tão perfeitinho. Peguei em ti e pronto!!! Tudo mudou, mudou para sempre...para o resto da minha vida.
Ás vezes tenho medo de se tiver um filho não o consiga amar como te amo a ti, sou mãe-tia desde que te vi. o meu mémé...o meu solinho cabeça amarela... Parabéns..e espero que um dia venhas ca ler este post.

"Ocorre-me agora
a pupila minúscula de uma criança
A sua engenharia
desde o corpo na guerreira pequenez
ao dedo provador da boca.
Ocorre-me esta criança
este monge da franqueza em seu templo de inocência
Amo-a. Vivo-a.
.
Voar é poder amar uma criança.
Sonhar-lhe o peso no colo, as mãos acariciantes
sobre a palma da alma.
.
Voar é tardar a boca
na rosa do rosto de uma criança.
Pronunciar-lhe a ternura,
a seda fresca e pura
da sua infância.
.
Voar é adormecer o homem
na mão sonhadora
de uma criança."

Eduardo White

04 dezembro 2006

First day

"Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida..."
Tenho que ir dormir... não há tempo para escrever, mas tinha que ficar aqui registado.
Amanhã começo a minha vida profissional, e estou
um bocadinho
só um bocadinho
pequenino
quase que nem se percebe
ATERRORIZADA.