25 dezembro 2008

É Natal..

Façam-me o favor de serem felizes!

21 dezembro 2008


3 semanas seguidinhas a trabalhar. Consequência: não há cá inspirações para escrever, nem espírito, nem criatividade, nem cérebro!!
E posto isto, vêmo-nos lá pro Natal.

17 dezembro 2008

O primeiro presente de mim para mim


Este comprei no Porto. Vale a pena. Apresenta "Um retrato hilariante, comovente e surreal das actuais relações no mundo do trabalho e a sobrevivência no mais estranho ambiente das nossas vidas".
A história é passada numa agência de publicidade e fez-me respirar de alivio quando percebi que afinal, até é normal eu estar quase à beira de um esgotamento físico e psicológico, e que é normal as pessoas darem todas em loucas neste tipo de agências. e que nos habituamos a viver neste ritmo frenético, e que a vida pessoal fica para 2º plano, e que esta gente passa a ser a nossa família e que.. e que... e que... e que não tenho tempo para ler a merda do livro, porque chego a casa e caio para o lado!
Para quem é do meio... recomendo.

09 dezembro 2008

"Tia és tão pirosa"

E no Natal ainda sou mais!!
Para começar um relogio novo Calvin Klein Jeans



Mala Roxy


Mudar de perfume é quase como mudar de vida! Este é o próximo..
Nike Bambi, porque não há ninguém mais esquisita que eu em ténis. E porque estes preencheram os requisitos! Nunca gostei de ténis normais!




E a personalização do meu novo amor...

Por fim, aceitam-se contribuições para a próxima viagem, marcada lá para Março, que se vai situar entre a Jamaica, Brasil, México... ainda em averiguações.

Pela vigésima quinta vez, ontem, estive a ver o Sexo e a Cidade

Louise: Do you miss him?
Carrie: Everyday...

06 dezembro 2008

Euro alegria no fim do dia!!!!!

O Cantinho das meninas
O Cantinho dos gajos!!


04 dezembro 2008

24 de Dezembro - Porto


E quando os meus dias não podiam piorar ainda mais...

"Quero que a Patrícia agarre neste projecto"
Acho mesmo que a ideia é vencerem-me pelo cansaço. Não sei... deve ser isso. Mas quem é que põe uma pessoa a trabalhar a 300 km de casa, na véspera de Natal?? É de mim ou isto é no mínimo desumano??
"Quero que a Patrícia agarre neste projecto"


E na minha vida???? quem é que agarra?
Não estou com a minha família, não estou com os meus amigos, não estou com o meu namorado (OK, NÃO TENHO NAMORADO, MAS PODIA MUITO BEM TER, PORQUE EU ANTES DE TRABALHAR AQUI ATÉ ERA UMA MIUDA GIRINHA E COM PIADA)
Mas pronto... é isto! Se alguém estiver pelo Porto dia 24...

02 dezembro 2008

As Portas

"Quando fechamos a porta do carro, sabemos sempre quando fica "mal fechada". O som da porta mal fechada é diferente do som da porta bem fechada. Ouvimos e fechamos (desta vez bem) a porta. E ouvimos o som evidente da porta bem fechada. Com as pessoas raramente é assim. Raramente percebemos que a porta está mal fechada. O som da porta mal fechada não é evidente. Só muito mais tarde percebemos o ruído impertinente. A porta ficou mal fechada. Mas agora queres fechar bem a porta ou abrir de novo a porta?"



Pedro Mexia, Prova de vida, 2007



Sei que há por aí muitas portas que nunca se voltarão a abrir, como existem aquelas que nunca ficam realmente fechadas. Podemos viver uma vida inteira com portas entreabertas. Cá comigo sempre foi: ou estava completamente fechada, ou estava escandalosamente escancarada. "À la Patrícia", mantendo-as demasiado abertas, durante demasiado tempo, e depois claro, tenho que bater com elas, com força (o que faz um estrondo enorme) rodar a chave e engoli-la, para que não haja mais nenhuma (nem remota) hipótese de esta se voltar a abrir. Comigo tem que ser assim, tenho mesmo que engolir ou deitar a chave ao mar, senão lá vai a Patrícia com a mania que o mundo é cor-de-rosa, abrir um bocadinho, só para ver se ainda lá está alguém. Por isso, às vezes é mesmo assim, não há nada a fazer, não há volta a dar. Tem que se fechar e pronto, sem olhar para trás, para não haver arrependimentos que só vão adiar ainda mais um fim anunciado. E o que tem que ser, tem muita força .
Os primeiros dias custam. Custam horrores. Queremos desaparecer, chora-se muito, come-se pouco, desconfia-se da sorte, acreditamos piamente que nunca, nunca, nunca mais vamos ser felizes, nem encontrar ninguém que não nos magoe. Apoiamo-nos nos amigos e em qualquer ser humano que nos diga "olá". Passamos o dia inteiro a ouvir musiquinhas deprimentes e ao fim de semana ficamos debaixo do edredon a ter pena, muita pena de nós mesmos. Perguntamo-nos 35 vezes por dia "porquê a mim?" e gritamos aos amigos que "ninguém me entende!!" Procura-se desesperadamente algo que se assemelhe ao que ficou do lado de lá da Porta... e sim, reza-se a todos os santinhos para ele/a voltar a bater-nos à porta com um pedido de desculpas, e a promessa de um amor eterno.
Mas não. Isso nunca acontece, e quando acontece já nós estamos noutras portas à muito tempo.
O que acontece, e esta sim, é a verdade, comum a todos os desgostos de amor... É que tudo vai ficando menos pesado, menos doloroso, e percebemos que ainda estamos vivos, e que o outro/a não levou tudo, e que ainda há oportunidades, um milhão delas, espalhadas pelo mundo, e que esse mesmo mundo não acabou. Só parou por uns instantes.
E a vida volta ao normal... contra todas as espectativas, volta de facto ao normal. E a angústia lá se vai dissipando, e conseguimos voltar a sorrir, a comer alimentos sólidos e a respirar tranquilamente, sem ficar com o ar preso na garganta. E depois... depois olha... que venham mais portas por abrir, que é como diz o ditado, quando deus fecha uma porta, abre logo uma janela, e de imediato... mil portas se abrem para compensar aquela que teve que se fechar, um dia.


Patrícia

01 dezembro 2008

I just want...

... a normal week!l
Mas como isso não será possível pelo menos para já, aproveito cada minuto do meu fim de feriado, com a minha mantinha, o saquinho de água quente e o aquecedor.
E para não dizerem que só falo de trabalho, aqui vai o relato do meu fim de semana, muito meu, desta vez sem amigos e jantaradas. Nunca precisei tanto de dormir...

Sexta-feira
Conduzir para o Porto, sozinha, debaixo de um dilúvio. Chuva, nevoeiro, trovoada, trânsito e tudo o que mais houvesse. Chegada ao hotel, estoirada, room service, montagens, dormir.

Cor do texto
Sábado
Pequeno-almoço fantástico, compras no Porto, um livro, dois cachecois, à tarde acção de activação de marca, e felizmente rumo a Lisboa. Paragem na mealhada para levar sandes de leitão ao pai (que me custaram os olhos da cara). Chegar a casa, fazer a caminha no chão para o Martim dormir comigo, saco-cama e canal Panda até à 1 da manhã (um segredo só nosso)

Domingo
Acordar, ir para a cama da mãe, com o Martim, que já lá estava enroscado na avó, (que já voltou do hospital) ficar por lá a manhã toda na ronha (a cama dos meus pais é bem melhor e mais quentinha que a minha), ir comprar cozido à Portuguesa, porque me apetecia muito muito. À tarde, festinha do canal Nickelodeon para o Martim e priminho Francisco, pai natal, pista de gelo, insufláveis, vipalhada, comer algodão doce, brincar e correr, voltar para casa, ronha, ronha, ronha.... Descanso e dormir.

Segunda-feira
Acordar com o telefonema do Francisco, ir lanchar crepes com chocolate, receber prendinha trazida de Londres pelo Francisco (tcharannn, foto daqui a uns dias), conhecer a casa nova do Francisco, chatear a cabeça do Francisco, perceber que estava a morrer de saudades do Francisco... vir para casa, comer, comer, comer, ver o Project runway (o novo vício da patrícia), escrever no blog e rezar que esta semana seja menos dura do que previsto.

Fim (do fim-de-semana)