31 dezembro 2007
A todos um feliz... 2008!!!
qualquer um pode começar agora e construir um novo fim!"
são os meus votos para o novo ano...
26 dezembro 2007
Post Nº 100 :)
Gostar ou não, eis a questão!
"Como é que se define o amor? Como podemos saber se o que sentimos por esta ou aquela pessoa é mesmo amor e não qualquer outro estado intermédio ou subproduto do sentimento em questão?O amor está tão na moda que as pessoas o procuram e desejam como um bem de primeira necessidade. O amor é a água do coração; sentimos que simplesmente não podemos sobreviver sem ele. E de cada vez que a vida nos obriga a atravessar desertos amorosos, enchemos os cantis de distracções e paliativos, alguns destrutivos (droga, álcool, excessos vários), outros mais construtivos (meditação, desporto, viagens, amigos) até que um oásis de afecto se desenha no horizonte. É claro que o oásis pode ser uma miragem, mas isso só saberemos quando lá chegarmos.Há oásis que parecem enormes e se revelam exíguos, outros que pensamos serem desinteressantes e se transformam em lugares bestiais, outros que são confortáveis, porém aborrecidos, e outros ainda que se assemelham a um jogo de PlayStation2, cheios de desafios e de aventuras onde é preciso manter sempre a concentração para conseguir vencer obstáculos e passar ao próximo nível.As boas histórias são feitas de obstáculos, da mesma forma que o amor também se constrói na adversidade? Desconfio sempre das histórias amorosas em que tudo é sempre muito difícil. O amor é um mistério insondável, mas tem os seus sinais inequívocos e na verdade não existe o amor per si, existem provas de amor. Quem não o mostra é porque não o tem e, se não o tem, não vale a pena tentar fazer omeletas sem ovos.
AS RELAÇÕES amorosas que começam com grandes dificuldades porque ele nem sempre está disponível ou ela é frequentemente assaltada de dúvidas não medram; ou a coisa flui ou emperra e, como diz o ditado, o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. O que acontece é que às vezes estamos tão carentes que interpretamos sinais de desamor como prenúncio de amor, dando ao outro o benefício da dúvida.No amor não há dúvidas quanto à natureza do amor. Podem existir outras, do estilo ‘gosto dela, mas não gramo a família nem como molho de tomate’ ou ‘ele é adorável, mas vou ter de lhe comprar boxers novos porque odeio aqueles slips que ele usa’, mas não pomos em causa o amor que sentimos.Citando o Fernando Alvim numa das suas recentes crónicas, quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam – vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós.Um dos sinais inequívocos do amor é exactamente essa terceira entidade, o Nós, a consciência de que o Eu e o Outro formam algo que nos diferencia do resto do mundo. E o tempo que temos na nossa vida para Nós."
18 dezembro 2007
A pedido do Cristininho...
17 dezembro 2007
E que tal?
13 dezembro 2007
Esta publicidade:
07 dezembro 2007
Hoje dia 7...
Que direito tem um pai ausente que nunca existiu na vida dele, de assistir a tudo isso, que eu não tenha?
Eu que não assisti, quando fui eu que sempre esteve lá... em cada choro, em cada muda de fralda, em cada noite sem dormir com o choro incessante dele pelas dorzinhas de barriga, à primeira febre a correr para o hospital, à primeira papa, à primeira sopa, ao primeiro gatinhar, aos primeiros passos, à primeira palavra.
Que direito é que este homem tem?
Nenhum.
Contribuiu para que ele viesse ao mundo.
Mais nada.
Eu contribui para que ele hoje seja um miudo esperto, feliz, carinhoso e amado por todos nós.
E não tive sequer o direito de o ver a apagar as 5 velas. Nem uma foto terei para relembrar esse momento.
E hoje aqui sentada no trabalho, penso... Não é justo.
06 dezembro 2007
5
04 dezembro 2007
Uma pequena ficção
À medida que me afastava, ia ganhando a noção de que não estava a fugir a coisa alguma, pelo contrário, estava de costas voltadas, mas enfrentava a situação, marcava a minha posição, contestava resignado.
A gravilha agitava-se debaixo das minhas solas, ao mesmo tempo que era beijado na cara pela brisa primaveril e o Sol descendente me fazia brilhar. Tinha acabado de perder algo mas sentia-me mais completo.
"Obrigado, deste-me todo este vazio para explorar", pensei em voz alta...
Pedro Cristino in
http://badabingpt.blogspot.com/
Cristininho que texto fantástico...
02 dezembro 2007
Sorrisos!!!
30 novembro 2007
já que ando numa de poemas...
Fica o poema... que me fez pensar, no verdadeiro sentido da palavra Amizade.
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre
Albert Einstein
29 novembro 2007
Inconstância
25 novembro 2007
Everyone wants to be found
.
.
Nota: Ja escrevi demais por estes dias. Vamos dar um descanso a este espaço e a mim mesma.
24 novembro 2007
O fim do que nunca começa
Na escola ensinavam-nos que uma frase deve ter princípio meio e fim.
Deve ser lógica, ter sequência.
No entanto acredito no princípio do fim. Esse sim existe.
A minha história, mais uma vez, não tem principio, não tem lógica, e a sequência é confusa… mas tem fim.
Desligo o telefone. Do outro lado diz-me –“tenho que desligar, estou a entrar no restaurante, vou jantar com uns amigos”.
Os homens têm a infinita necessidade de se explicar. Isso retira-lhes o peso insuportável da culpa, da consciência pesada.
Porque não: “tenho que desligar” e ponto final?
Não… ele está a entrar no restaurante (pormenor extremamente importante). E mais: vai ter com os amigos (pormenor másculo de salientar).
E pronto, desta forma pretendem que fiquemos informadas que são seres socialmente activos, e que não precisam das mulheres para nada.
No outro dia falava com uma amiga que está a passar uma fase muito difícil, depois do fim de uma relação de muitos anos (aquelas que têm principio, meio e fim). E eu dizia-lhe, do alto da minha experiência de relações frustradas, que custa sempre muito, que o mundo desaba em cima de nós, que os dias querem ser passados debaixo do edredon sem ver ninguém, que as lágrimas formam rios em redor da cama, que nunca mais vai haver um outro que nos faça sentir assim… etc... mas o que é certo (e isto é mesmo certo) é que há um dia em que se dá o CLIC… Acordamos… e tudo mudou. A dor no peito desapareceu, a angústia dissipa-se, a vontade voltou e tudo recomeça, invariavelmente, outra vez. Porquê? Porque sim. Porque no fundo somos todos iguais. Porque tudo se relativiza. Porque a vida é demasiado preciosa e e cheia de cores para nos perdermos pelo caminho, apenas porque houve um filho da puta qualquer que não soube ver a pessoa maravilhosa que somos (nestas coisas TEM MESMO QUE HAVER FALTA DE MODÉSTIA). Porque tudo se renova, porque haverá algures alguém... um dia... (esperemos) que nos vai fazer de novo acreditar. Que vai olhar para nós e querer correr o mundo connosco. Que vai sorrir quando nos abraçar, que vai dizer até amanhã, com vontade de ficar... o resto? o resto não interessa.
E assim recomeçamos.
Para mim hoje começou tudo de novo. Depois de 2 dias de cama, com uma crise de estômago que não me deixava fazer mais nada a não ser pensar, resolvi organizar a cabeça e o coração, resumir os últimos 3 meses e resolvi resolver a minha vida (passo a redundância).
E assim me vou embora. Sem olhar para trás. (regra Nº1: nunca olhar para trás)
Já chorei tudo, já me perguntei 254 vezes “porquê eu?”, por isso já posso seguir em frente.
A única coisa que acabamos sempre por lamentar nisto tudo, é tornarmo-nos cada vez mais frias, desacreditadas, arrogantes.
Mas ninguém disse que era fácil. E quando o fim vem antes do início mais difícil se torna.
Na minha agenda de 2003 encontrei um pensamento, retirado da parede de um bar, algures no Algarve que dizia assim:
“Amo a liberdade, por isso todas as coisas que amo deixo-as livres; se um dia voltarem foi porque as conquistei, se não voltarem, foi porque nunca as possuí”
Não sei o autor… mas não interessa o que realmente importa está neste post em itálico.
23 novembro 2007
21 novembro 2007
20 novembro 2007
Eu (irritada) e ele (encolhido)
Ele: Mas posso andar no caminho logo ao lado?
NÃO , NÃO PODES.
O "MAIS OU MENOS" NÃO CONTA!
O CAMINHO OU É O MESMO, OU NÃO É!
QUE CHATICE.
13 novembro 2007
O "Sr Talvez"
É claro que este mundo virtual com o qual as mulheres sonham, nunca pode existir num mesmo homem, daí que uma sábia amiga minha, casada há mais de 20 anos com um choninhas simpático e míope, me desabafou entre dois chás no Chiado que nunca se tinha separado porque os homens eram todos tão parecidos, que ela corria o risco de encontrar um pior do que o marido.
Ninguém é perfeito, nem por dentro nem por fora, mas caros amigos, há que ser razoável; com a instabilidade económica e a crise que se arrasta no país e na mentalidade lusa, um pouco de decisão e de firmeza ajudava a reconstruir esta sociedade desmembrada com 70% de divórcios a assolar o território. Os senhores da raça ‘Talvez’ deveriam ser sujeitos a pagar coimas cada vez que dão um passo em falso. Até parece que se puseram de acordo com este tempo de chuva ‘molha parvos’ que nos roubou a Primavera e o optimismo. Um homem que se preze, ou quer, ou não quer, e o resto é conversa. Adiar decisões amorosas é o mesmo que continuar a morar num andar alugado sem pagar a respectiva renda."
10 novembro 2007
André
Não sei que horas são... não sei muito bem o que é que vou fazer.
Doi-me o estômago.
Ligo o computador. vou ao e-mail.
No subject diz: "um email inesperado".
Pensei em não abrir... pensei ser apenas mais um daqueles que reencaminhamos para a lista inteira de contactos.
Mas o nome André Lopes despertou curiosidade...
Já lá vão 9 anos (e não 10 como disseste)
Abri... era uma email pessoal. Uma carta. Li, com os olhos meio ensonados e fui automaticamente transportada para os tempos de escola. Uma música em anexo fez-me percorrer 9 anos para trás.
"Ouve primeiro, e antes de mais, a música que te mando"
Lembro-me como se fosse hoje. Andava eu pela escola inteira a mostrar a toda a gente a musica que tinha descoberto.
Faço o download a música em anexo... e continuo a ler...
As lágrimas escorrem-me. Não sei porquê. Talvez pela simplicidade das palavras, talvez pelo gesto sincero e inesperado. Talvez pelas verdades escondidas de alguém que não nos vê há 9 anos, mas que nos continua a conhecer por dentro e por fora.
"Perde o medo de viveres e arriscares naquilo que acreditas"
O André era corajoso, eléctrico, não parava um segundo. Era apaixonado por mim como, se calhar, poucos foram. E apaixonado pela vida. Era loiro e de olhos claros, inteligente como só ele. Barra em inglês e computadores. Foi ele que me ensinou o que era a internet e um dvd. hehe
Tinha vivido muitos anos em Macau e ostentava uma visão diferente do mundo. Sabia falar, e era emocionalmente muito completo.
Magoei muito o André nos poucos meses que fomos "namorados"
Era imatura.
E achava que tinha o mundo aos meus pés.
O andré deu-me tudo.
Eu não lhe dei nada.
André... claro que me lembro de ti. Vou sempre lembrar-me de ti.
És muito mais do que a memória de um livrinho preto (que ainda hoje leio)
E é como disseste...podemos estar longe, mas fazes parte da minha história.
Imagino-te uma rapaz cheio de sucesso e com a mesma alegria de viver.
E isso, hoje..aqui de pijama, em frente ao portátil, fez-me feliz!
Fica, sem dúvida, um café combinado. Algures entre Portugal e a China.
Foi bom "rever-te".
Obrigada
07 novembro 2007
Momentos "BABA E RANHO"
Deliciosamente...Este é um deles.
E perguntamos nós (mulheres): ONDE É QUE ANDAM OS HOMENS QUE FAZEM ESTE TIPO DE COISAS????
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JÁ NASCERAM?
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JÁ MORRERAM?
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Existem?!?
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Nota: Os bonitos...entenda-se. Que a exigência (no físico do moço) tem que ser ao nível da cena romãntica.
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AHHHH pois!! Agora aposto que é muito mais difícil a resposta à minha questão.
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beijos (bem dispostos)
04 novembro 2007
Borboletas no estômago
Borboletas no estômago.
Há um mês atrás sentia o bater das asinhas no meu estômago, quando estava contigo.
As borboletas só aparecem em momentos perfeitos.
(tu não acreditas em pessoas perfeitas, mas eu acredito em momentos perfeitos)
Elas desaparecem quando a perfeição (que afinal nunca existiu) se dissipa...
Elas estão connosco quando acreditamos.
E desaparecem quando já não há magia... nem esperança.
Quando o banal, o óbvio e o desinteresse, tomam o lugar do que poderia ser diferente,.. ou não.
Quando já não faz sentido.
Quando a vontade já não é superior à razão.
Quando o que sentimos já não basta, não chega, para ficar a investir.
As borboletas batem assim as asas e... vão-se embora.
Vão à procura de estômagos inquietos sem fome, alimentados apenas pela vontade de estar...de querer...acreditar.
E lá ficam a bater asinhas... e por aí adiante..
As borboletas mágicas.
Eu senti a magia.
Elas estiveram comigo.
Já se foram embora.
Já não tenho borboletas no estômago.
Que história tão linda que eu escrevi. Nem eu me comovi. O que é grave!
01 novembro 2007
28 outubro 2007
Foxy Lady
25 outubro 2007
Post sem título
22 outubro 2007
No Terminal
18 outubro 2007
Mudo?! sim... Mude!!
Para pensar e reflectir... aqui fica:
MUDE!
"Mude, mas comece devagar, porque a direcção é mais importante que a velocidade.
Sente-se numa outra cadeira, do outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde passa.
Apanhe outros autocarros.
Mude por uns tempos o seu estilo de vestir.
Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas sabores.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente.
Procure novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, beba uma outra bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outra pasta de dentes...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear noutros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta noutro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Pense seriamente em arranjar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais suave, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!"
Edson Marques
15 outubro 2007
Nem mais!!!
"As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que elas chamam lealdade ou fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade representa na vida emocional o mesmo que a coerência na vida do intelecto, apenas uma confissão de impotência. A fidelidade! Tenho de a analisar um destes dias. Está intimamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que outros as apanhassem."
Oscar Wilde, in 'O Retrato de Dorian Gray'
14 outubro 2007
Fim de semana
Chego a casa, deito-me e penso.... que amanhã será melhor. (não me sais da cabeça)...
Sábado: acordo constipada e angustiada... visto-me, tomo um banho de 2 horas
Vou ter com a Cris à moda Lisboa... a angustia novamente dissipada nas conversas e sorrisos. venho a caminho de casa angustiada.., a Rita liga para irmos jantar fora... faço um desvio na auto-estrada, engano-me no caminho. Chego a casa da Rita. Partimos para Carcavelos. Jantamos e falamos da vida de toda a gente. Minimizo a minha angústia quando ela me pergunta como estou. Afinal de contas não é nem a primeira, nem a segunda...e nem mesmo a terceira vez que isto me acontece. Por isso só tenho mesmo é que MINIMIZAR!
Acabamos de jantar. A sangria fez-me mal (era só o que faltava).
O namorado (dela claro) telefona para irmos ter com ele e uns amigos a casa de um outro amigo.
-"não vou Rita, tou cansada" (não estou cansada, estou angustiada, mas vai dar ao mesmo)
Chego a casa... Caio na cama e adormeço.
Domingo. Odeio Domingos. Odeio este Domingo.
Dormi o dia TODO. E quando digo TODO, foi mesmo todo. tive sonhos estranhos. Acordei com os olhos inchados e fui ao pingo doce comprar quelquer coisa com chocolate. Quero lá saber da celulite. sou uma mulher que está angustiada num Domingo à tarde.
São 9 da noite. Vou sair, cheirar o Martim a casinha dele, para recarregar energias. Só ele pode salvar o meu fim de semana.
Amanhã é dia de trabalho.
Amanhã será melhor.
Amanhã ja não vou estar angustiada.
Foi apenas um fim de semana de merda.
Pronto..pronto...já passou!
10 outubro 2007
Já publiquei este texto uma vez...
Mas como tudo merece uma segunda oportunidade. Estas palavras merecem aqui um segundo destaque. Porque gosto. Porque sim! :)
"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."
02 outubro 2007
Houve uma altura...
Porque é que com tanto que tem acontecido na minha vida não me apetece escrever??
hum...
14 setembro 2007
Eu pertenco a:
You Belong in Amsterdam |
A little old fashioned, a little modern - you're the best of both worlds. And so is Amsterdam. Whether you want to be a squatter graffiti artist or a great novelist, Amsterdam has all that you want in Europe (in one small city). |
11 setembro 2007
Hoje à tarde..
História da raposa e do principezinho
A raposa olhou para aquele rapaz bonito e com um ar frágil e percebeu imediatamente que era um Príncipe. Em volta, não havia ninguém, apenas a cor dourada do trigo e o céu azul lá em cima, numa abóbada muito suave, a perder de vista. O Príncipe não tinha vindo de carro nem desembarcado de nenhuma nave espacial, por isso a raposa achou que ele tinha caído do céu, e depois riu-se para dentro, como quem descobre um defeito um bocado parvo na sua própria personalidade, porque nada cai do céu, tudo o que se consegue na vida custa muito a ganhar e é infinitamente mais fácil perder tudo do que manter o mais importante. Mas, por outro lado, mesmo que tivesse caído do céu, se aquele rapaz tão bonito lhe tinha aparecido no caminho, alguma função iria ter na sua vida solitária e errante, sempre à procura de um abrigo que lhe servisse de casa, de um amigo que pudesse amar, de uma outra vida vivida em partilha, que já tinha lido em romances e visto em filmes, mas que nunca conhecera.
Como era muito curiosa e simpática, meteu conversa com ele.
- Quem és tu?
- Sou um Príncipe que quer conhecer o mundo.
-E tu?
- Sou uma raposa solitária e viajada que está farta de correr o mundo e quer encontrar uma casa.
- Isso deve ser aborrecido - respondeu o Príncipe.-
-O quê? Ser solitária ou estar farta?
- Estar farta. Eu sempre fui um solitário e preciso da solidão para entender o mundo. E viajar é tão bom, como te podes ter cansado?
- É da idade - respondeu a raposa. E, com um suspiro, deitou-se e colocou graciosamente o focinho bicudo e brilhante entre as patas da frente, como quem passa muito tempo a pensar.
- Mas tu pareces tão nova! - estranhou o Príncipe.
- É da alimentação - respondeu a predadora - só como carne fresca. E dos tratamentos de pele.
- Eu acho-te muito bonita - arriscou o Príncipe, com um sorriso muito tímido.
- Obrigada. Eu também te acho muito belo. Um bocadinho triste, talvez.
Ficaram os dois a olhar um para o outro, partilhando um silêncio tranquilo e cheio de ideias, como só acontece entre velhos amigos. E eles já eram velhos amigos.
- Onde está a tua família? A tua mãe, o teu pai e os teus irmãos?
- Os meus pais são de outro planeta e não tenho irmãos.
- Oh!... - exclamou a raposa, desapontada - então não sabes brincar, nem discutir, nem partilhar brinquedos?
- Mas também não me importo. Como tenho um planeta para cuidar, tive que crescer muito depressa e prefiro pensar e conhecer, em vez de brincar e partilhar.
- Eu tive sete irmãos - contou a raposa, orgulhosa - por isso cresci a brincar.
Levantou o focinho, depois as patas dianteiras, depois o torso, e ficou sentada, muito direita, a olhar fixamente para os olhos do Príncipe. Já estava apaixonada por ele e queria prender-lhe o olhar para sempre, porque sabia que o ia perder e queria guardar o melhor dele.
Mas os olhos dele eram difíceis de agarrar, porque as imagens lá dentro estavam sempre a mudar e a raposa percebeu que ele estava perdido e não sabia o que queria.
- Queres fazer um jogo comigo? - perguntou, com um sorriso matreiro.
- Não sei se consigo - respondeu o rapazinho, agarrando nervosamente as pontas do cachecol.
- É muito fácil. Eu faço-te uma pergunta e tu respondes. E como é tudo a brincar, podes responder o que quiseres. Gostavas de ser uma raposa?
- Não
- Porquê?- Porque não podia mandar em ninguém.
- Assim não jogo - disse a raposa, subitamente entristecida - tu só sabes falar a sério.
- Não é verdade - respondeu o rapazinho - eu só sei é dizer a verdade e quase ninguém aguenta a verdade o tempo todo. Por isso é que ando sozinho.
A raposa baixou outra vez o torso e voltou a encaixar o focinho por entre as patas. Tinha que pensar muito bem no que ia dizer a seguir, porque, como estava apaixonada, ardia ao mesmo tempo de medo e de vontade e queria fazer as coisas o melhor possível.
- Eu acho que tu podias escolher ser feliz.
- Mas eu sou feliz - respondeu o Príncipe. Eu amo o conhecimento e vivo de acordo com a minha paixão; viajar, correr o mundo, conhecer seres maravilhosos, como tu?
...e, dizendo isto, sentou-se ao lado da raposa e pousou a sua mão branca e lisa no lombo dela.
A raposa estremeceu das patas à cabeça.
Queria guardar para sempre aquele toque, o calor da mão dele a inundá-la por dentro. Queria tornar-se num animal doméstico devoto ao seu dono. Queria mudar de vida e alcançar a outra, a sonhada e desejada, depois de tantos livros e filmes. Mas ele também tinha que querer o mesmo que ela, ou corriam o risco de ficar apenas os melhores amigos.Então a raposa pensou, pensou e decidiu ficar calada. Tudo o que dissesse dali para a frente ia estragar o seu sonho, o momento perfeito que lhe tinha caído do céu. Sabia que queria que aquele momento se eternizasse, por isso fechou os olhos.
Tudo tem um princípio e tudo tem um fim, pensou. Mas não vou pensar no que não está nas minhas mãos. E, sem falar, enroscou-se a ele, como se fosse para sempre.
Existem poucas pessoas no mundo com a capacidade de nos "ler".. o Zé Carlos, no alto dos seus 55 anos... saber "ler-me"... e "ler-nos" a todos aqui dentro.
Obrigada!
29 agosto 2007
22 agosto 2007
No fundo do mar...
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner
Um monstro com garra. que chegou e venceu. Parabéns Tiago!
27 junho 2007
21 junho 2007
E já que estamos numa de receber testes por email....
Eu quero... aprender mais mais mais
Eu tenho... medo do escuro
Eu acho... que devia ir mais vezes ao ginásio Eu odeio... pessoas complicadasEu sinto....que às vezes não sou justa Eu escuto... as pessoas que me escutamEu cheiro... a DKNY
Eu imploro... por mais 10 minutos quando o despertador toca
Eu arrependo-me.. do que não fizEu amo... o MartimEu sinto dor... quando perco o controlo das coisasEu sinto falta... do cheiro da papa cerelac na creche
Eu importo-me… com tudo o que me diga respeitoEu sempre... quis viajar muito!
Eu não fico feliz....quando me contrariam
Eu acredito... na amizade depois do amor (raro hã?)Eu danço... numa discoteca
Eu canto... no carro
Eu choro... por tudo e por nadaEu falho.... porque sou humana!Eu luto... por aquilo que acredito..e também pelo que não acredito, persistente ahahaEu escrevo.... Sempre Eu ganho.... experiência todos os diasEu perco... a razão quando me irrito sem razãoEu nunca digo... (eh pá…esta não sei responder)
Eu estou... a precisar de fériasEu sou....teimosaEu fico feliz... com o sorriso do martimEu tenho esperança... que o seguro me dê 10 000 euros pelo meu carro destruído LEu preciso... de um carro novoEu deveria... ser mais optimista
11 junho 2007
E cá estamos...
11 maio 2007
09 maio 2007
08 maio 2007
03 maio 2007
Diário (com cheirinho)
A verdade é que acho que já não sei escrever (alguma vez soube?). Mas ontem, tive uma insónia daquelas e resolvi (tenho resolvido poucas coisas na minha vida) ler. Peguei no livro e não me apetecu continuar...então, olhei para a prateleira e vi o meu pequeno e velhinho diário, com folhas com cheirinho a olhar para mim. Fui buscar e comecei a ler... e Li todo! E não são poucas folhas. Gostei tanto de o ler. Reparei que nos últimos anos só escrevi 2 vezes. Uma delas quando o Martim nasceu e a outra quando a minha tia Adelaide morreu. Antes disso, são anos e anos e anos de escrita... desde os tempos de primária...com desenhos e colagens de imagens da pequena sereia, até aos tempos da escola secundária. Paixões, amores e desamores, tristezas e alegrias, momentos de euforia e de profunda tristeza. Há de tudo no meu diário de folhas com cheirinho. O que é certo é que nunca deixei de escrever nele... E nele está toda a minha vida. Depois de ter acabado de ler apeteceu-me ligar a pessoas que não vejo há anos... apeteceu-me voltar à ericeira com a Inês, a Sofia, o Sérgio, a minha irmã, o Joel, o Bruno, o malaquias..e repetir aquelas noites a fazer pão com chouriço no nosso forno no alpendre, a conversar até de manhã...tanta coisa..momentos que desapareceram... que nunca mais vão voltar. Cada um pra seu lado. A nostalgia. A vida é mesmo assim! Apeteceu-me voltar às festas da encarnação e ver de novo aquele fogo de artíficio agarrada ao meu primeiro namorado, o Sérginho...voltar a fazer a promessa que passados 17 anos (já passaram 10) estariamos ali de novo juntos os dois. Não vamos estar. Mas o primeiro amor nunca se esquece, e ele tem muitas páginas no meu diário para nunca ser esquecido.
E é assim...
Ontem tive saudades. Muitas. De muita coisa.
10 abril 2007
Coisas... e tal
De resto... tudo...normal!
04 abril 2007
Momentos
De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve a terra à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta
Pedro abrunhosa, Quem me leva os meus fantasmas
22 março 2007
Gosto desta.
15 março 2007
Chamem-me pirosa...
14 março 2007
Quietinha aí!!!
E não é que hoje....
"Carta: Saturno. É um dia para ficar quietinha(o). Não procure resolver nada importante neste dia. Vai ser difícil resolver as coisas. O mundo não reage às suas solicitações. Procure, hoje, ficar mais com você mesmo(a), ler um bom livro e ouvir música."
Entretanto só vi isto às 21:54, o que me faz pensar que durante o dia todo devia ter ficado quietíssima, já que hoje o mundo não queria saber de mim... e tal...
Quero!
13 março 2007
Sempre fui...
Mas depois, eis que descubro uma carrada de cli cli cli clichês que me dão um certo alento e me fazem, pelo menos, ter a certeza que mil lugares para sonhar, isso sim, TENHO!
"Sonhar acordado, sonhar justiça, sonhar verdade, sonhar saúde, sonhar tudo, sonhar sempre, sonhar alimenta a alma e o espírito"
"De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos"
"Sonhar é acordar-se para dentro"
"Quero um lugar para dormir e mil lugares para sonhar
Toda a nossa vida é feita de sonhos ...Alguns realizam-se outros não...Vivemos a tentar realizar esses sonhos...Deixar de sonhar é desistir de viver..."
Ando ou não ando bem alimentada??
12 março 2007
A-desculpa-das-23:30-pra-não-ir-prá-cama
11 março 2007
Ora toma e embrulha!
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...
Que importa se mentiu?
E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar, marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!
Ah! nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo d’outra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!
Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena...
Florbela Espanca
06 março 2007
Fazes-me falta
Back!
03 março 2007
E esse momento.. é hoje!
(Mário Quintana)
23 fevereiro 2007
O Justo Valor das Coisas Presentes
Marco Aurélio, in 'Pensamentos'
22 fevereiro 2007
21 fevereiro 2007
Baaahhhh
16 fevereiro 2007
Num mundo de sentidos...
14 fevereiro 2007
Em dia de namorados...
O amor tem várias formas. E esta, sem dúvida, é a mais pura, genuína e inocente de todas as formas de amar.
A todos, um feliz dia dos namorados
13 fevereiro 2007
É de experimentar!!
12 fevereiro 2007
11 fevereiro 2007
08 fevereiro 2007
Tenho uma questão...
07 fevereiro 2007
Roubei! Roubei!
Amores de luto!
Não há mais que uma triste lembrança
Onde antes guardava respeito
Do teu rosto guardo apenas os traços
O calor por te ter nos braços
E é mágoa o que trago no peito
Estranha insistência a do Homem
Que teima fazer luto dos amores
Não mereces mais que umas linhas
Uma escolha de palavras minhas
Que contudo te poupa a horrores
Acredito que não seja ódio
Apenas vontade de esquecer
Terminar episódios felizes
Que além de meros aprendizes
Tiveram tanto para aprender
Hoje és apenas História
Uma lenda a quem agora dou voz
Não és mais que uma triste lembrança
Para quem chegou a ter esperança
E se esquece que eu e tu fomos “nós”
E não sei quem é o autor..ohhh...
30 janeiro 2007
Mulheres-Maçãs
Mulheres-Maçãs
"As mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas porque têm medo de cair e magoar-se. Preferem pegar nas maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de conseguir e apanhar. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles é que estão errados. Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."
Verdadeiro génio o homem, ou (mais logicamente) a mulher que escreveu isto. A partir de hoje, permitam-me, sou a Patrícia Maçã DE TOPO!!!!
Está de facto..
Como não sou um hamster, ficava debaixo do meu edredon, a dormir o dia todo! TODO! Era o que me apetecia hoje. Mas não dá... e como o que tem de ser tem muita força, aqui estou eu a trabalhar o dia TODO, por uns miseros euros ao fim do mês. Mas não haverá por aí um príncipe montado num cavalo branco que me venha raptar aqui à janela e me leve para as Maldivas??? É que dava um certo jeito. Se por acaso aparecer, ele que passe lá em casa, me traga os bikinis e o protector solar, e que apareça por aqui.
Um bom dia de trabalho a MIM!!!! :)
PS- o passaporte está na gaveta da secretária, segunda acho!
29 janeiro 2007
Amizade
Obrigada Ricardo.
Pela tua amizade, pelas tua palavras sempre tão certas. Por me fazeres ver as coisas de forma lúcida e racional. E por me fazeres sempre rir as gargalhadas, mesmo quando as ciscunstâncias da vida não o permitem.
Perdida
Encontrei-te
Deambulavas sozinha na rua
Hoje já menos perdida
A mágoa está quase esquecida
E o sorriso já envergonha a lua
Por onde andaste?
Perguntei sabendo a resposta
Bem te via de olhos no chão
Em busca de fragmentos do coração
Que teima em não escolher de quem gosta
-Por caminhos que quero esquecer
Como já esqueci quem amei
Vivo os dias para mim
Espero quem me ame assim
Na certeza de que hoje “voltei” !
Ricardo Batista