25 dezembro 2008
21 dezembro 2008
17 dezembro 2008
O primeiro presente de mim para mim
Este comprei no Porto. Vale a pena. Apresenta "Um retrato hilariante, comovente e surreal das actuais relações no mundo do trabalho e a sobrevivência no mais estranho ambiente das nossas vidas".
A história é passada numa agência de publicidade e fez-me respirar de alivio quando percebi que afinal, até é normal eu estar quase à beira de um esgotamento físico e psicológico, e que é normal as pessoas darem todas em loucas neste tipo de agências. e que nos habituamos a viver neste ritmo frenético, e que a vida pessoal fica para 2º plano, e que esta gente passa a ser a nossa família e que.. e que... e que... e que não tenho tempo para ler a merda do livro, porque chego a casa e caio para o lado!
Para quem é do meio... recomendo.
09 dezembro 2008
"Tia és tão pirosa"
E no Natal ainda sou mais!!
Para começar um relogio novo Calvin Klein Jeans
Para começar um relogio novo Calvin Klein Jeans
Mala Roxy
Mudar de perfume é quase como mudar de vida! Este é o próximo..
Nike Bambi, porque não há ninguém mais esquisita que eu em ténis. E porque estes preencheram os requisitos! Nunca gostei de ténis normais!
E a personalização do meu novo amor...
Mudar de perfume é quase como mudar de vida! Este é o próximo..
Nike Bambi, porque não há ninguém mais esquisita que eu em ténis. E porque estes preencheram os requisitos! Nunca gostei de ténis normais!
E a personalização do meu novo amor...
Por fim, aceitam-se contribuições para a próxima viagem, marcada lá para Março, que se vai situar entre a Jamaica, Brasil, México... ainda em averiguações.
Pela vigésima quinta vez, ontem, estive a ver o Sexo e a Cidade
Louise: Do you miss him?
Carrie: Everyday...
Carrie: Everyday...
06 dezembro 2008
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04 dezembro 2008
24 de Dezembro - Porto
"Quero que a Patrícia agarre neste projecto"
Acho mesmo que a ideia é vencerem-me pelo cansaço. Não sei... deve ser isso. Mas quem é que põe uma pessoa a trabalhar a 300 km de casa, na véspera de Natal?? É de mim ou isto é no mínimo desumano??
"Quero que a Patrícia agarre neste projecto"
E na minha vida???? quem é que agarra?
Não estou com a minha família, não estou com os meus amigos, não estou com o meu namorado (OK, NÃO TENHO NAMORADO, MAS PODIA MUITO BEM TER, PORQUE EU ANTES DE TRABALHAR AQUI ATÉ ERA UMA MIUDA GIRINHA E COM PIADA)
Mas pronto... é isto! Se alguém estiver pelo Porto dia 24...
02 dezembro 2008
As Portas
"Quando fechamos a porta do carro, sabemos sempre quando fica "mal fechada". O som da porta mal fechada é diferente do som da porta bem fechada. Ouvimos e fechamos (desta vez bem) a porta. E ouvimos o som evidente da porta bem fechada. Com as pessoas raramente é assim. Raramente percebemos que a porta está mal fechada. O som da porta mal fechada não é evidente. Só muito mais tarde percebemos o ruído impertinente. A porta ficou mal fechada. Mas agora queres fechar bem a porta ou abrir de novo a porta?"
Pedro Mexia, Prova de vida, 2007
Sei que há por aí muitas portas que nunca se voltarão a abrir, como existem aquelas que nunca ficam realmente fechadas. Podemos viver uma vida inteira com portas entreabertas. Cá comigo sempre foi: ou estava completamente fechada, ou estava escandalosamente escancarada. "À la Patrícia", mantendo-as demasiado abertas, durante demasiado tempo, e depois claro, tenho que bater com elas, com força (o que faz um estrondo enorme) rodar a chave e engoli-la, para que não haja mais nenhuma (nem remota) hipótese de esta se voltar a abrir. Comigo tem que ser assim, tenho mesmo que engolir ou deitar a chave ao mar, senão lá vai a Patrícia com a mania que o mundo é cor-de-rosa, abrir um bocadinho, só para ver se ainda lá está alguém. Por isso, às vezes é mesmo assim, não há nada a fazer, não há volta a dar. Tem que se fechar e pronto, sem olhar para trás, para não haver arrependimentos que só vão adiar ainda mais um fim anunciado. E o que tem que ser, tem muita força .
Os primeiros dias custam. Custam horrores. Queremos desaparecer, chora-se muito, come-se pouco, desconfia-se da sorte, acreditamos piamente que nunca, nunca, nunca mais vamos ser felizes, nem encontrar ninguém que não nos magoe. Apoiamo-nos nos amigos e em qualquer ser humano que nos diga "olá". Passamos o dia inteiro a ouvir musiquinhas deprimentes e ao fim de semana ficamos debaixo do edredon a ter pena, muita pena de nós mesmos. Perguntamo-nos 35 vezes por dia "porquê a mim?" e gritamos aos amigos que "ninguém me entende!!" Procura-se desesperadamente algo que se assemelhe ao que ficou do lado de lá da Porta... e sim, reza-se a todos os santinhos para ele/a voltar a bater-nos à porta com um pedido de desculpas, e a promessa de um amor eterno.
Mas não. Isso nunca acontece, e quando acontece já nós estamos noutras portas à muito tempo.
O que acontece, e esta sim, é a verdade, comum a todos os desgostos de amor... É que tudo vai ficando menos pesado, menos doloroso, e percebemos que ainda estamos vivos, e que o outro/a não levou tudo, e que ainda há oportunidades, um milhão delas, espalhadas pelo mundo, e que esse mesmo mundo não acabou. Só parou por uns instantes.
E a vida volta ao normal... contra todas as espectativas, volta de facto ao normal. E a angústia lá se vai dissipando, e conseguimos voltar a sorrir, a comer alimentos sólidos e a respirar tranquilamente, sem ficar com o ar preso na garganta. E depois... depois olha... que venham mais portas por abrir, que é como diz o ditado, quando deus fecha uma porta, abre logo uma janela, e de imediato... mil portas se abrem para compensar aquela que teve que se fechar, um dia.
Patrícia
Pedro Mexia, Prova de vida, 2007
Sei que há por aí muitas portas que nunca se voltarão a abrir, como existem aquelas que nunca ficam realmente fechadas. Podemos viver uma vida inteira com portas entreabertas. Cá comigo sempre foi: ou estava completamente fechada, ou estava escandalosamente escancarada. "À la Patrícia", mantendo-as demasiado abertas, durante demasiado tempo, e depois claro, tenho que bater com elas, com força (o que faz um estrondo enorme) rodar a chave e engoli-la, para que não haja mais nenhuma (nem remota) hipótese de esta se voltar a abrir. Comigo tem que ser assim, tenho mesmo que engolir ou deitar a chave ao mar, senão lá vai a Patrícia com a mania que o mundo é cor-de-rosa, abrir um bocadinho, só para ver se ainda lá está alguém. Por isso, às vezes é mesmo assim, não há nada a fazer, não há volta a dar. Tem que se fechar e pronto, sem olhar para trás, para não haver arrependimentos que só vão adiar ainda mais um fim anunciado. E o que tem que ser, tem muita força .
Os primeiros dias custam. Custam horrores. Queremos desaparecer, chora-se muito, come-se pouco, desconfia-se da sorte, acreditamos piamente que nunca, nunca, nunca mais vamos ser felizes, nem encontrar ninguém que não nos magoe. Apoiamo-nos nos amigos e em qualquer ser humano que nos diga "olá". Passamos o dia inteiro a ouvir musiquinhas deprimentes e ao fim de semana ficamos debaixo do edredon a ter pena, muita pena de nós mesmos. Perguntamo-nos 35 vezes por dia "porquê a mim?" e gritamos aos amigos que "ninguém me entende!!" Procura-se desesperadamente algo que se assemelhe ao que ficou do lado de lá da Porta... e sim, reza-se a todos os santinhos para ele/a voltar a bater-nos à porta com um pedido de desculpas, e a promessa de um amor eterno.
Mas não. Isso nunca acontece, e quando acontece já nós estamos noutras portas à muito tempo.
O que acontece, e esta sim, é a verdade, comum a todos os desgostos de amor... É que tudo vai ficando menos pesado, menos doloroso, e percebemos que ainda estamos vivos, e que o outro/a não levou tudo, e que ainda há oportunidades, um milhão delas, espalhadas pelo mundo, e que esse mesmo mundo não acabou. Só parou por uns instantes.
E a vida volta ao normal... contra todas as espectativas, volta de facto ao normal. E a angústia lá se vai dissipando, e conseguimos voltar a sorrir, a comer alimentos sólidos e a respirar tranquilamente, sem ficar com o ar preso na garganta. E depois... depois olha... que venham mais portas por abrir, que é como diz o ditado, quando deus fecha uma porta, abre logo uma janela, e de imediato... mil portas se abrem para compensar aquela que teve que se fechar, um dia.
Patrícia
01 dezembro 2008
I just want...
... a normal week!l
Mas como isso não será possível pelo menos para já, aproveito cada minuto do meu fim de feriado, com a minha mantinha, o saquinho de água quente e o aquecedor.
E para não dizerem que só falo de trabalho, aqui vai o relato do meu fim de semana, muito meu, desta vez sem amigos e jantaradas. Nunca precisei tanto de dormir...
Sexta-feira
Conduzir para o Porto, sozinha, debaixo de um dilúvio. Chuva, nevoeiro, trovoada, trânsito e tudo o que mais houvesse. Chegada ao hotel, estoirada, room service, montagens, dormir.
Sábado
Pequeno-almoço fantástico, compras no Porto, um livro, dois cachecois, à tarde acção de activação de marca, e felizmente rumo a Lisboa. Paragem na mealhada para levar sandes de leitão ao pai (que me custaram os olhos da cara). Chegar a casa, fazer a caminha no chão para o Martim dormir comigo, saco-cama e canal Panda até à 1 da manhã (um segredo só nosso)
Domingo
Acordar, ir para a cama da mãe, com o Martim, que já lá estava enroscado na avó, (que já voltou do hospital) ficar por lá a manhã toda na ronha (a cama dos meus pais é bem melhor e mais quentinha que a minha), ir comprar cozido à Portuguesa, porque me apetecia muito muito. À tarde, festinha do canal Nickelodeon para o Martim e priminho Francisco, pai natal, pista de gelo, insufláveis, vipalhada, comer algodão doce, brincar e correr, voltar para casa, ronha, ronha, ronha.... Descanso e dormir.
Segunda-feira
Acordar com o telefonema do Francisco, ir lanchar crepes com chocolate, receber prendinha trazida de Londres pelo Francisco (tcharannn, foto daqui a uns dias), conhecer a casa nova do Francisco, chatear a cabeça do Francisco, perceber que estava a morrer de saudades do Francisco... vir para casa, comer, comer, comer, ver o Project runway (o novo vício da patrícia), escrever no blog e rezar que esta semana seja menos dura do que previsto.
Fim (do fim-de-semana)
Mas como isso não será possível pelo menos para já, aproveito cada minuto do meu fim de feriado, com a minha mantinha, o saquinho de água quente e o aquecedor.
E para não dizerem que só falo de trabalho, aqui vai o relato do meu fim de semana, muito meu, desta vez sem amigos e jantaradas. Nunca precisei tanto de dormir...
Sexta-feira
Conduzir para o Porto, sozinha, debaixo de um dilúvio. Chuva, nevoeiro, trovoada, trânsito e tudo o que mais houvesse. Chegada ao hotel, estoirada, room service, montagens, dormir.
Sábado
Pequeno-almoço fantástico, compras no Porto, um livro, dois cachecois, à tarde acção de activação de marca, e felizmente rumo a Lisboa. Paragem na mealhada para levar sandes de leitão ao pai (que me custaram os olhos da cara). Chegar a casa, fazer a caminha no chão para o Martim dormir comigo, saco-cama e canal Panda até à 1 da manhã (um segredo só nosso)
Domingo
Acordar, ir para a cama da mãe, com o Martim, que já lá estava enroscado na avó, (que já voltou do hospital) ficar por lá a manhã toda na ronha (a cama dos meus pais é bem melhor e mais quentinha que a minha), ir comprar cozido à Portuguesa, porque me apetecia muito muito. À tarde, festinha do canal Nickelodeon para o Martim e priminho Francisco, pai natal, pista de gelo, insufláveis, vipalhada, comer algodão doce, brincar e correr, voltar para casa, ronha, ronha, ronha.... Descanso e dormir.
Segunda-feira
Acordar com o telefonema do Francisco, ir lanchar crepes com chocolate, receber prendinha trazida de Londres pelo Francisco (tcharannn, foto daqui a uns dias), conhecer a casa nova do Francisco, chatear a cabeça do Francisco, perceber que estava a morrer de saudades do Francisco... vir para casa, comer, comer, comer, ver o Project runway (o novo vício da patrícia), escrever no blog e rezar que esta semana seja menos dura do que previsto.
Fim (do fim-de-semana)
26 novembro 2008
Fim-de-semana
Vai ser pelo Porto e por este hotel giraço mas...(tenho mesmo que dizer que vou em trabalho e pior... que vou sozinha?)
25 novembro 2008
Amanhã
Vou ver a primeira casinha dentro do meu budget na Av de Roma. Pronto... tinha que partilhar. É o primeiro passinho :)
21 novembro 2008
É so para avisar...
Tipo, se alguém estiver interessado em convidar a Patiti para encontros divertidos, relaxados, cafezinhos e jantares, cinemas e noitadas até tarde...ou mesmo tudo aquilo..que as pessoas normais fazem... Se estiverem, ficam a saber...
...Que até ao final do ano, repito, até AO FINAL DO ANO todos os fins de semana, incluíndo vésperas de ano novo e Natal... aqui a menina vai estar... Adivinhe-se... não é difícil...
a trabalhar....
É nestas alturas que penso que o que dizem por lá... tem fundamento.
"a partir do momento em que entras aqui, a tua vida pessoal acabou"
E dou por mim a pensar... Mas há vida para além disto??!?... Vou estando, já faz 5 meses, a viver aquilo de uma forma que nunca pensei viver, olho para o relógio e já são 10 da noite, não jantei, não lanchei, vou para casa, deito-me e a minha cabeça continua a mil! Campanhas, activações de marca, orçamentos, emails, eventos, festas,vips, new bizs, ... tudo aquilo em que se tornou a minha vida. Apercebo-me que trabalhar ali é de um violência e de uma aprendizagem gigante. Os grandes publicitários moram ali, as grandes marcas apostam em "nós", mas não consigo não me sentir apenas uma miuda, que com 26 anos agarrou um lugar onde muitos queriam estar. Uma miuda com tudo para aprender, com um stress constante que tem que aprender também a gerir, ou não... já que tudo ali é gente stressada e viciada naquele estilo de vida. E pega-se. O que é certo é que se pega mesmo! Toda a gente se envolve e vive aquele ritmo frenético. Não é pelo dinheiro ou protagonismo. É mesmo o espírito de uma agência. Um corropio gigante, 24 horas por dia. Há sempre alguém a trabalhar, o dia todo, a noite toda, o fim de semana... Ao estilo New york, a agência que nunca dorme. E é cansativo, desgastante e muitas, muitas, muitas vezes frustrante. Mas também é giro, jovem e divertido e algumas vezes, poucas, compensador.
Mas às vezes, sinto a falta do sossego da 37, dos lanchinhos tranquilos... e do silêncio... que saudades que eu sinto do silêncio e da musiquinha no rádio que morava atrás de mim. Era tudo tão pequenino, e agora é tudo tão grande...
...Que até ao final do ano, repito, até AO FINAL DO ANO todos os fins de semana, incluíndo vésperas de ano novo e Natal... aqui a menina vai estar... Adivinhe-se... não é difícil...
a trabalhar....
É nestas alturas que penso que o que dizem por lá... tem fundamento.
"a partir do momento em que entras aqui, a tua vida pessoal acabou"
E dou por mim a pensar... Mas há vida para além disto??!?... Vou estando, já faz 5 meses, a viver aquilo de uma forma que nunca pensei viver, olho para o relógio e já são 10 da noite, não jantei, não lanchei, vou para casa, deito-me e a minha cabeça continua a mil! Campanhas, activações de marca, orçamentos, emails, eventos, festas,vips, new bizs, ... tudo aquilo em que se tornou a minha vida. Apercebo-me que trabalhar ali é de um violência e de uma aprendizagem gigante. Os grandes publicitários moram ali, as grandes marcas apostam em "nós", mas não consigo não me sentir apenas uma miuda, que com 26 anos agarrou um lugar onde muitos queriam estar. Uma miuda com tudo para aprender, com um stress constante que tem que aprender também a gerir, ou não... já que tudo ali é gente stressada e viciada naquele estilo de vida. E pega-se. O que é certo é que se pega mesmo! Toda a gente se envolve e vive aquele ritmo frenético. Não é pelo dinheiro ou protagonismo. É mesmo o espírito de uma agência. Um corropio gigante, 24 horas por dia. Há sempre alguém a trabalhar, o dia todo, a noite toda, o fim de semana... Ao estilo New york, a agência que nunca dorme. E é cansativo, desgastante e muitas, muitas, muitas vezes frustrante. Mas também é giro, jovem e divertido e algumas vezes, poucas, compensador.
Mas às vezes, sinto a falta do sossego da 37, dos lanchinhos tranquilos... e do silêncio... que saudades que eu sinto do silêncio e da musiquinha no rádio que morava atrás de mim. Era tudo tão pequenino, e agora é tudo tão grande...
19 novembro 2008
18 novembro 2008
Back from Dam
E depáro-me logo com muito mel, nos amigos que ficaram por cá:
http://sentidodestado.blogspot.com/2008/11/na-memria.html#%20comentários%20ao%20que%20escrevi
De resto.. Foi muito, muito muito bom, estes dias fora daqui. Acho mesmo que nada me teria feito tão bem. Conhecemos e fizemos amigos desde o Japão, até ao Brasil, passando pela Galiza, Turquia... etc. Adormecemos às gargalhadas, andámos kilómetros, vimos museus, fizémos milhares de compras (mais umas botas já habitam os pezinhos da Patricia), fumámos o que nos era permitido fumar, comemos panquecas, andámos de barco, emocionámo-nos na Ann Frank... e... e... e... tanta coisa.... Foi bom, fomos felizes, e pensámos seriamente em ir trabalhar para lá, se surgir uma oportunidade. A minha mãe diz que venho mais magrinha (again), mas eu vejo o lado positivo, voltei a comprar calças 34!
Principalmente... e o mais importante, a angústia passou!
Por isso, é mesmo assim, viagem... Os problemas não desaparecem, mas a forma como olhamos para eles, depois de estar em contacto com outros "mundos" é muito, muito muito diferente. E as pessoas que fomos encontrando nestes dias,.. algumas viajavam sozinhas, para romper com qualquer coisa que os incomodava no País de origem. Desde o Galego, até à japonesa, a Coreana... a todos, espero que se encontrem e que Amesterdão lhes faça tão bem como me fez a mim.
As fotos vêm já já já... a seguir. Que agora tenho que ir mimar os meus clientes, que desesperaram sem mim! :)
http://sentidodestado.blogspot.com/2008/11/na-memria.html#%20comentários%20ao%20que%20escrevi
De resto.. Foi muito, muito muito bom, estes dias fora daqui. Acho mesmo que nada me teria feito tão bem. Conhecemos e fizemos amigos desde o Japão, até ao Brasil, passando pela Galiza, Turquia... etc. Adormecemos às gargalhadas, andámos kilómetros, vimos museus, fizémos milhares de compras (mais umas botas já habitam os pezinhos da Patricia), fumámos o que nos era permitido fumar, comemos panquecas, andámos de barco, emocionámo-nos na Ann Frank... e... e... e... tanta coisa.... Foi bom, fomos felizes, e pensámos seriamente em ir trabalhar para lá, se surgir uma oportunidade. A minha mãe diz que venho mais magrinha (again), mas eu vejo o lado positivo, voltei a comprar calças 34!
Principalmente... e o mais importante, a angústia passou!
Por isso, é mesmo assim, viagem... Os problemas não desaparecem, mas a forma como olhamos para eles, depois de estar em contacto com outros "mundos" é muito, muito muito diferente. E as pessoas que fomos encontrando nestes dias,.. algumas viajavam sozinhas, para romper com qualquer coisa que os incomodava no País de origem. Desde o Galego, até à japonesa, a Coreana... a todos, espero que se encontrem e que Amesterdão lhes faça tão bem como me fez a mim.
As fotos vêm já já já... a seguir. Que agora tenho que ir mimar os meus clientes, que desesperaram sem mim! :)
08 novembro 2008
Who's gonna save my soul now?
Gnarls Barkley
Não há mais nada a dizer. Está tudo dito. Volto daqui a uns meses, ou não. Se calhar deixo este blog e começo outro... não sei... é uma hipótese, logo se vê. Por enquanto é isto. Vou só ali congelar a minha alma, anestesiar a minha angústia, meter-me num avião e voar para Amesterdão (Martim dois ditongos que rimam).
Só tenho medo de nunca mais vir a ser a mesma Patrícia... Isso nunca vai acontecer, pois não?
05 novembro 2008
Sem palavras!
Perfeito? Nã... Perfeito é pouco! Senhores publicitários, aprendam!!!! Ainda estou arrepiada. Bolas é que isto, o discurso do Obama e a reportagem do Mário Crespo, tudo no mesmo dia...! O meu coraçãozinho romãntico e ridículo não aguenta tantas emoções!!
Nota: Video gentilmente plagiado de http://sentidodestado.blogspot.com/ o meu Amigo Batista!
E para ficar registado
No MEU blog
"(...) This election had many firsts and many stories that will be told for generations. But one that’s on my mind tonight is about a woman who cast her ballot in Atlanta.
She’s a lot like the millions of others who stood in line to make their voice heard in this election except for one thing. Ann Nixon Cooper is 106 years old.
She was born just a generation past slavery. A time when there were no cars on the road or planes in the sky, when someone like her couldn’t vote for two reasons — because she was a woman and because of the colour of her skin. (...)
And where we are met with cynicism and doubts and those who tell us that we can’t, we will respond with that timeless creed that sums up the spirit of a people: Yes, we can."
Barack Obama
Ontem a mãe disse: "Vais apresentar o teu primeiro projecto num dia histórico, e nunca te vais esquecer disso"
"(...) This election had many firsts and many stories that will be told for generations. But one that’s on my mind tonight is about a woman who cast her ballot in Atlanta.
She’s a lot like the millions of others who stood in line to make their voice heard in this election except for one thing. Ann Nixon Cooper is 106 years old.
She was born just a generation past slavery. A time when there were no cars on the road or planes in the sky, when someone like her couldn’t vote for two reasons — because she was a woman and because of the colour of her skin. (...)
And where we are met with cynicism and doubts and those who tell us that we can’t, we will respond with that timeless creed that sums up the spirit of a people: Yes, we can."
Barack Obama
Ontem a mãe disse: "Vais apresentar o teu primeiro projecto num dia histórico, e nunca te vais esquecer disso"
04 novembro 2008
Amanhã...a caminho do Porto
Vou fazer a minha primeira apresentação sozinha, no meio de não sei quantos macacos :s
Tou tão tão tão nervosa que tenho mesmo a sensação que nem vou dormir. Tipo primeiro dia de escola. O que é certo é que é nestas situações que sinto que ainda sou uma miuda, numa empresa gigante, com clientes gigantes... e questiono 30 vezes se estou à altura disto...?
Já mostrei o projecto ao pai, à mãe, já revi... ja olhei para tudo milhares de vezes e sinto que vou chegar lá e bloquear. Vou com mais dois accounts da publicidade, o que NÃO AJUDA NADA. Pessoal batido nisto, que me vão abrir um buraquinho no meio da reunião, e meter-me lá dentro.
Mas depois... Enquanto estou aqui nesta ansiedade contida, recebo uma mensagem.
"Tenho a certeza que não há ninguém que faça a apresentação tão bem como tu"
E tudo fica um bocadinho mais leve, quando a mensagem vem de cima, na hierarquia profissional.
wish me luck!
Tou tão tão tão nervosa que tenho mesmo a sensação que nem vou dormir. Tipo primeiro dia de escola. O que é certo é que é nestas situações que sinto que ainda sou uma miuda, numa empresa gigante, com clientes gigantes... e questiono 30 vezes se estou à altura disto...?
Já mostrei o projecto ao pai, à mãe, já revi... ja olhei para tudo milhares de vezes e sinto que vou chegar lá e bloquear. Vou com mais dois accounts da publicidade, o que NÃO AJUDA NADA. Pessoal batido nisto, que me vão abrir um buraquinho no meio da reunião, e meter-me lá dentro.
Mas depois... Enquanto estou aqui nesta ansiedade contida, recebo uma mensagem.
"Tenho a certeza que não há ninguém que faça a apresentação tão bem como tu"
E tudo fica um bocadinho mais leve, quando a mensagem vem de cima, na hierarquia profissional.
wish me luck!
28 outubro 2008
Tomem lá uma musiquinha para animar o work day!
"When you have everything
You have everything to lose"
Ben Harper
25 outubro 2008
Romaria Starbucks
Em troca do DVD Sex and the City gravadinho, para ver e rever o resto da vida, aceitei, antes de sair de casa, passar pelo Starbucks e levar a um amigo um caramel machiatto.
Ora eu ainda não conhecia a fenómeno na versão Tuga. Eram 22h estava eu à porta da tal lojinha, (que não…não se encontra no court food, está praí entre a Bodyshop e a Natura) prontinha para a minha troca justa.
A fila chegava à porta, ultrapassava a porta… e mais um bocadinho tinha seguranças a alinhar as pessoas em filinha Indiana. Respirei fundo e pensei… Ver a Carrie a ser deixada pelo Big (merda) no altar vale tudo. Vou esperar, que remédio. Enquanto esperava deparei-me com um cenário verdadeiramente ridículo e típico da nossa culturazinha pequenina. Mas de onde é que tinha vindo aquela gente toda?! Numa excursão? Onde estão os autocarros?! Hum?!
Metade daquela gente, isto para não dizer 80%, das pessoas que ali estavam, habituadas a beber café com 3 dedos de altura, ia concerteza odiar aquela água deslavada à qual os americanos chamam café, outra metade nem sequer sabia o que aquilo era, mas metiam-se na fila, não fossem estar a dar qualquer coisa grátis lá dentro, e depois havia uma ínfima parte, que como eu, pensava 500 vezes em desistir daquela parvoíce pegada e ir lá acima ao mcdonadls, pegar num copo de papel, espetar lá para dentro com uma bica e um copo de água por cima, com um bocadinho de caramelo, daquele que eles usam no sundae!!!! Mas não... eu resisti. Fixei-me na vitrine dos bolos (aquilo sim, deve valer a pena) e divertia-me a ouvir as pessoas, dezenas, dentro da loja,… “ai que bom que é” ai vou já levar um pacote para fazer em casa” ai tem chávenas tão giras a 30,00 euros”.
E ai que só falta tirarmos todos aqui uma foto à porta!!!!
Quando finalmente faltava apenas uma pessoa para a minha vez, olhei à volta.. Estes gajos não têm multibanco! Olhei para trás, e nem conseguia ver a última pessoa da fila. Não, não não!! Olhei desesperadamente para o preçário à procura do preço do tal caramel qualquer coisa. Encontrei. 3,10 euros. Quanto??????!!!!?????? Por um café????? O senhor chama-me. Eu lá peço o tal café, despejo as moedinhas todas em cima do balcão, e começamos os dois numa tarefa desleal para as 40 pessoas que estavam na fila, de contar os 3 euros em moedas de 0,20. O dinheiro chegou, eu já bufava,.de seguida, o episódio maravilhoso:
- “Como se chama”
- “Desculpe??”
- “O seu nome?”
(mas este gajo agora tá-se a meter comigo? Mas o que é que tens a ver com isso meu grande idiota? Só porque me ajudaste a contar moedas?)´
A medo disse o meu nome (de princesa verdadeira) baixinho
- “Patrícia”
- E ele não vai de modos, e grita com todo o ar que tinha nos pulmões, para as colegas ucranianas do lado
–“ Sai um Caramel Machiatto para a Patrícia”
Fiquei atónita!!! Olha que bem, claro, boa, grita mais alto, para as 500 pessoas que estão aqui dentro desta lojinha com 10m2 ficarem a saber como é que me chamo.
Mas não, não patricia… que ingenuidade a tua, então, nós estamos na baixa de Manhattan, o senhor dos cachorros ao lado do escritório sabe o nosso nome, isto é que é cosmopolita, isto é que é cool, isto é que é cultura sub-urbana, até te tratam por tu e pelo nome no Alegro!!
Enfim, lá peguei no meu copo inscrito Patrícia, a escaldar e pirei-me dali a correr. Em busca do meu DVD.
Valeu a pena. Agora estou aqui enroladinha no meu edredon a ver a carrie gloriosamente a despedaçar o bouquet na cabeça do Mr big (merda) e a partir para o México com as amigas.
Ora eu ainda não conhecia a fenómeno na versão Tuga. Eram 22h estava eu à porta da tal lojinha, (que não…não se encontra no court food, está praí entre a Bodyshop e a Natura) prontinha para a minha troca justa.
A fila chegava à porta, ultrapassava a porta… e mais um bocadinho tinha seguranças a alinhar as pessoas em filinha Indiana. Respirei fundo e pensei… Ver a Carrie a ser deixada pelo Big (merda) no altar vale tudo. Vou esperar, que remédio. Enquanto esperava deparei-me com um cenário verdadeiramente ridículo e típico da nossa culturazinha pequenina. Mas de onde é que tinha vindo aquela gente toda?! Numa excursão? Onde estão os autocarros?! Hum?!
Metade daquela gente, isto para não dizer 80%, das pessoas que ali estavam, habituadas a beber café com 3 dedos de altura, ia concerteza odiar aquela água deslavada à qual os americanos chamam café, outra metade nem sequer sabia o que aquilo era, mas metiam-se na fila, não fossem estar a dar qualquer coisa grátis lá dentro, e depois havia uma ínfima parte, que como eu, pensava 500 vezes em desistir daquela parvoíce pegada e ir lá acima ao mcdonadls, pegar num copo de papel, espetar lá para dentro com uma bica e um copo de água por cima, com um bocadinho de caramelo, daquele que eles usam no sundae!!!! Mas não... eu resisti. Fixei-me na vitrine dos bolos (aquilo sim, deve valer a pena) e divertia-me a ouvir as pessoas, dezenas, dentro da loja,… “ai que bom que é” ai vou já levar um pacote para fazer em casa” ai tem chávenas tão giras a 30,00 euros”.
E ai que só falta tirarmos todos aqui uma foto à porta!!!!
Quando finalmente faltava apenas uma pessoa para a minha vez, olhei à volta.. Estes gajos não têm multibanco! Olhei para trás, e nem conseguia ver a última pessoa da fila. Não, não não!! Olhei desesperadamente para o preçário à procura do preço do tal caramel qualquer coisa. Encontrei. 3,10 euros. Quanto??????!!!!?????? Por um café????? O senhor chama-me. Eu lá peço o tal café, despejo as moedinhas todas em cima do balcão, e começamos os dois numa tarefa desleal para as 40 pessoas que estavam na fila, de contar os 3 euros em moedas de 0,20. O dinheiro chegou, eu já bufava,.de seguida, o episódio maravilhoso:
- “Como se chama”
- “Desculpe??”
- “O seu nome?”
(mas este gajo agora tá-se a meter comigo? Mas o que é que tens a ver com isso meu grande idiota? Só porque me ajudaste a contar moedas?)´
A medo disse o meu nome (de princesa verdadeira) baixinho
- “Patrícia”
- E ele não vai de modos, e grita com todo o ar que tinha nos pulmões, para as colegas ucranianas do lado
–“ Sai um Caramel Machiatto para a Patrícia”
Fiquei atónita!!! Olha que bem, claro, boa, grita mais alto, para as 500 pessoas que estão aqui dentro desta lojinha com 10m2 ficarem a saber como é que me chamo.
Mas não, não patricia… que ingenuidade a tua, então, nós estamos na baixa de Manhattan, o senhor dos cachorros ao lado do escritório sabe o nosso nome, isto é que é cosmopolita, isto é que é cool, isto é que é cultura sub-urbana, até te tratam por tu e pelo nome no Alegro!!
Enfim, lá peguei no meu copo inscrito Patrícia, a escaldar e pirei-me dali a correr. Em busca do meu DVD.
Valeu a pena. Agora estou aqui enroladinha no meu edredon a ver a carrie gloriosamente a despedaçar o bouquet na cabeça do Mr big (merda) e a partir para o México com as amigas.
24 outubro 2008
Da Felicidade
"Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!"
E com esta me vou... de fim de semana :)
23 outubro 2008
Nos dias em que eu sou mesmo, mas mesmo LOIRA
Rui Diogo says:
so se é o unico piloto q tb tem asas....
Patty says:
hum???
Patty says:
não percebi a piada
Patty says:
lol
Rui diogo says:
anjinho....................
Patty says:
oh páaaaaaaaaaaaaa
Rui Diogo says:
looooooooooooooool....
Patty says:
asas???
Rui Diogo says:
sim de anjo???
Patty says:
não percebiiiiii
Rui Diogo says:
anjinho???
Patty says:
loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
Patty says:
vou-me ali esconder, ja volto!
Nota: o interveniente neste diálogo autorizou a sua publicação, desde que alguma leitora, amiga da autora do blog lhe telefone, mande um email...qualquer coisa, que o rapaz tá solteiro e precisa de uma moça bem arranjadinha, lavadinha e com um grau académico, no mínimo, de acordo com o seu. Se tal não for de todo possível, requer 10% dos lucros, se esta merda de espaço um dia se tornar famosa!
so se é o unico piloto q tb tem asas....
Patty says:
hum???
Patty says:
não percebi a piada
Patty says:
lol
Rui diogo says:
anjinho....................
Patty says:
oh páaaaaaaaaaaaaa
Rui Diogo says:
looooooooooooooool....
Patty says:
asas???
Rui Diogo says:
sim de anjo???
Patty says:
não percebiiiiii
Rui Diogo says:
anjinho???
Patty says:
loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
Patty says:
vou-me ali esconder, ja volto!
Nota: o interveniente neste diálogo autorizou a sua publicação, desde que alguma leitora, amiga da autora do blog lhe telefone, mande um email...qualquer coisa, que o rapaz tá solteiro e precisa de uma moça bem arranjadinha, lavadinha e com um grau académico, no mínimo, de acordo com o seu. Se tal não for de todo possível, requer 10% dos lucros, se esta merda de espaço um dia se tornar famosa!
22 outubro 2008
Bora lá
Avizinha-se a Viagem
Destino: Holanda!
Data: Novembro!!
É como diz o pacote de açúcar que tenho colado no monitor, "os grandes problemas são criados pela falta de tomar pequenas decisões"
e hoje percebi/decidi que preciso viajar.
20 outubro 2008
Rir até cair
Isto é simplesmente a coisa mais divertida que me fizeram nos ultimos tempos. As lágrimas escorrem-me pelos olhos de tanto rir.
Lindo, lindo, lindo!!
Obrigada Rita.
Lindo, lindo, lindo!!
Obrigada Rita.
19 outubro 2008
E a vida...
Vai voltando à normalidade.
Cabeleireiro e cabelinho mais certinho e loirinho - Check
Vestido novo que fez sucesso - Check
Comprinhas com as amigas e umas botinhas da Fly London para o Inverno já cá cantam. Lindas, lindas, lindas de morrer! - Check
Haagen Dazs com chocolate até acima - Check
Relatório terminado - (almost) Check
Rir até doer a barriga - Check
Respirar de alívio - Check
Cabeleireiro e cabelinho mais certinho e loirinho - Check
Vestido novo que fez sucesso - Check
Comprinhas com as amigas e umas botinhas da Fly London para o Inverno já cá cantam. Lindas, lindas, lindas de morrer! - Check
Haagen Dazs com chocolate até acima - Check
Relatório terminado - (almost) Check
Rir até doer a barriga - Check
Respirar de alívio - Check
16 outubro 2008
Patty e seus clientes
Depois de 1 relatório diário, que me mantinha cerca de 3 horas seguidas, por dia, em frente ao portátil, já depois de chegar a casa... eis que... ela agora quer... pois claro... um relatório final que compile os relatórios diários TODOS num só!!
Até aí tudo bem. Uma coisa que resuma e tal os tantos que já enviei... uma apreciação global, qualitativa e quantitativa da acção decorrida.
E o mundo é cor-de-rosa,
Mas não Patrícia Raposo... A Sra Dona quer então que eu REPITA tudo o que já fiz, repito, tudo o que eu já fiz, pois bem, mas só num. PPT, Excell tudo, tudinho... OUTRA VEZ!!!
Ora 3 horas x15 relatórios... nãaa...são só mais 45 HORAS A TRABALHAR NESTA MERDA!!!
Não aguento mais este projecto...
Não aguento mais este projecto...
Não aguento mais este projecto...
(pausa para respirar fundo)
Até aí tudo bem. Uma coisa que resuma e tal os tantos que já enviei... uma apreciação global, qualitativa e quantitativa da acção decorrida.
E o mundo é cor-de-rosa,
Mas não Patrícia Raposo... A Sra Dona quer então que eu REPITA tudo o que já fiz, repito, tudo o que eu já fiz, pois bem, mas só num. PPT, Excell tudo, tudinho... OUTRA VEZ!!!
Ora 3 horas x15 relatórios... nãaa...são só mais 45 HORAS A TRABALHAR NESTA MERDA!!!
Não aguento mais este projecto...
Não aguento mais este projecto...
Não aguento mais este projecto...
(pausa para respirar fundo)
Continuo a não aguentar mais este projecto...
Não aguento mais esta cliente....
Não quero mais clientes... dêm-me fornecedores, sim, eu trato deles. Mas clientes não...não...não!!!
13 outubro 2008
Ai é?!?
Hoje ao ler o meu contrato:
"A 2ª contraente (eu) não está sujeita ao cumprimento de qualquer horário de trabalho sendo que programará a sua actividade, de acordo com as suas conveniências pessoais, sem prejuizo, no entanto, das obrigações decorrentes da celebração do presente contrato e que pressupunham a prestação de concretos serviços que lhe venham a ser solicitados pela 1ª contraente."
Posto isto... será que posso pegar no meu portátil e enviar os 500 relatórios, que tenho feito por dia para a chata da minha cliente, das Maldivas?
"A 2ª contraente (eu) não está sujeita ao cumprimento de qualquer horário de trabalho sendo que programará a sua actividade, de acordo com as suas conveniências pessoais, sem prejuizo, no entanto, das obrigações decorrentes da celebração do presente contrato e que pressupunham a prestação de concretos serviços que lhe venham a ser solicitados pela 1ª contraente."
Posto isto... será que posso pegar no meu portátil e enviar os 500 relatórios, que tenho feito por dia para a chata da minha cliente, das Maldivas?
08 outubro 2008
Hoje
O mundo caiu em cima da minha cabeça, senti um estrondo, o chão tremeu, e toda a minha existência foi abalada por 1 segundo.
07 outubro 2008
Os nós e os laços
Esta senhora escreveu um texto para mim, e eu, claro, tinha que o publicar.
Li esta crónica esta semana, e como ainda não me apetece muito falar na minha vida, deixo que alguém o faça por mim.
"Há três remédios que ainda não foram inventados: o remédio para a estupidez, o remédio para a paciência e o remédio para cortar laços. Num mundo perfeito, as pessoas iam à farmácia e pediam uma caixa de comprimidos para o bom feitio, ou umas injecções para os neurónios. Quanto aos laços, não imagino outro objecto senão uma tesoura bem afiada para cumprir a missão.Alguém devia inventar uma tesoura para cortar laços, sobretudo quando os laços já estão cheios de nós cegos e não há volta a dar. À falta de um objecto contundente que serviria para cortar o mal pela raiz, restam os procedimentos habituais; bater com a porta, deixar de telefonar, não atender chamadas, fazer exercícios de abstracção, em suma, fechar o coração.
FECHAR o coração é um exercício duríssimo para quem o tem. Não estou a falar dos já aqui citados donuts que alguns seres humanos escondem, nos quais as setas do Cupido se atravessam sem provocar a mais leve ferida, caindo no vazio do buraco negro de forma inconsequente. Estou a falar de pessoas com coração, que sabem dar e receber amor. Quem deixa um grande amor para trás carrega grilhetas tão ou mais pesadas do que aquele que fica sentado, pregado na pedra do porto, como canta Chico Buarque. Bater com a porta requer coragem, concentração e muita força de vontade. É preciso saber desistir e hoje em dia ninguém gosta de desistir de nada, muito menos do amor, até porque o amor é um bem escasso que facilmente se confunde com entusiasmo, atracção física, tesão, paixão ou entendimento. Mas afinal o que é o amor, senão uma soma nada matemática que engloba todas estas sensações, sentimentos e estados?
HÁ algum tempo que desisti de definir o amor e passei a concentrar-me em entender onde reside o amor. Isto porque acredito que o amor em si não existe, o que existe são provas de amor. Logo, essas provas podem estar à vista de todos. E é por esta ordem de ideias que as pessoas ficam noivas, trocando promessas e anéis, e depois se casam, trocando mais promessas e mais anéis. As celebrações amorosas servem para selar o amor. Por outro lado, as rupturas amorosas não seguem preceitos nem rituais; cada um faz o melhor que sabe e aguenta-se como pode, engolindo a mágoa do conformismo, ou remando contra a maré.Como escreveu Truman Capote – que por acaso jogava na equipa dos donuts – a morte de um sonho é tão triste e dolorosa como a própria morte, merece por isso o respeito e silêncio para com aqueles que a sofrem. Quando alguém desiste de um amor, está também a desistir de um sonho que já acalentou. E é muito difícil desistir. Abdicar de um amor dói, e essa dor dura, demora a partir. É como viver com uma pedra encostada à garganta.
QUEM quer mesmo desistir tem de conseguir cortar o mal pela raiz, antes que os laços se tornem nós à volta do pescoço e do coração. É preciso pegar na tesoura e zás, cortar sem dó nem piedade, e sobretudo sem olhar para trás, sob o risco de reviver o mito daqueles que, ao partir de Sodoma e de Gomorra, se transformaram em estátuas de sal."
FECHAR o coração é um exercício duríssimo para quem o tem. Não estou a falar dos já aqui citados donuts que alguns seres humanos escondem, nos quais as setas do Cupido se atravessam sem provocar a mais leve ferida, caindo no vazio do buraco negro de forma inconsequente. Estou a falar de pessoas com coração, que sabem dar e receber amor. Quem deixa um grande amor para trás carrega grilhetas tão ou mais pesadas do que aquele que fica sentado, pregado na pedra do porto, como canta Chico Buarque. Bater com a porta requer coragem, concentração e muita força de vontade. É preciso saber desistir e hoje em dia ninguém gosta de desistir de nada, muito menos do amor, até porque o amor é um bem escasso que facilmente se confunde com entusiasmo, atracção física, tesão, paixão ou entendimento. Mas afinal o que é o amor, senão uma soma nada matemática que engloba todas estas sensações, sentimentos e estados?
HÁ algum tempo que desisti de definir o amor e passei a concentrar-me em entender onde reside o amor. Isto porque acredito que o amor em si não existe, o que existe são provas de amor. Logo, essas provas podem estar à vista de todos. E é por esta ordem de ideias que as pessoas ficam noivas, trocando promessas e anéis, e depois se casam, trocando mais promessas e mais anéis. As celebrações amorosas servem para selar o amor. Por outro lado, as rupturas amorosas não seguem preceitos nem rituais; cada um faz o melhor que sabe e aguenta-se como pode, engolindo a mágoa do conformismo, ou remando contra a maré.Como escreveu Truman Capote – que por acaso jogava na equipa dos donuts – a morte de um sonho é tão triste e dolorosa como a própria morte, merece por isso o respeito e silêncio para com aqueles que a sofrem. Quando alguém desiste de um amor, está também a desistir de um sonho que já acalentou. E é muito difícil desistir. Abdicar de um amor dói, e essa dor dura, demora a partir. É como viver com uma pedra encostada à garganta.
QUEM quer mesmo desistir tem de conseguir cortar o mal pela raiz, antes que os laços se tornem nós à volta do pescoço e do coração. É preciso pegar na tesoura e zás, cortar sem dó nem piedade, e sobretudo sem olhar para trás, sob o risco de reviver o mito daqueles que, ao partir de Sodoma e de Gomorra, se transformaram em estátuas de sal."
Margarida Rebelo pinto
22 setembro 2008
20 setembro 2008
Sábado
Uma tarde no Chiado, com calor e solinho, bolo de chocolate maravilhoso na esplanada, camisola nova, conversas animadas e um livro novo para começar a ler.Comer em Itália, Orar na India, e amar na Indonésia... comprei e estou a devorar!!!
18 setembro 2008
Man in black
É muito bem parecido, deve ter uns 40 ou então uns 30 e muitos, é o meu palpite. Trabalha na empresa da Patty, e a Patty já ouviu dizer que é o vice-presidente. Desde o primeiro dia, que a Patty vê o senhor, sempre de fato escuro e gravata, impecavelmente bem vestido, a passear pelos corredores da dita empresa. Encarrega-se o dito cujo de espalhar sorrisos pelo open space... e magia também. Não há uma única mulher que não suspire 3 vezes e meia, quando ele chega e começa a desfilar, qual modelo da Armani, pela passerele roxa (o nosso chão é roxo). E é naquela altura que as luzes se fecham, os estores se baixam e aparece um foco de luz sobre ele, e nós... desligamos os computadores, arrumamos os papeis e ficamos ali... de plateia a assistir, aqueles 15/20 segundos em que ele atravessa o open space.
É giro que se farta, tem um corpo sobejamente bem esculpido, pois concerteza que tem, porque o fatinho ali assenta que é uma maravilha. Tem um sorriso A-r-r-a-s-a-d-o-r, veste-se lindamente e é simpático daqui até ao fim do mundo em cuecas. Cheira bem, sim, porque aqui a menina já teve direito a um beijinho (SÓ 1 ATENÇÃO, que o novo trabalho da Patty é muito bemzoca) num evento no qual também desfilou. Ora tudo qualidades. Mas não! Há um defeito, um pequeno defeito para o qual todas olhamos, assim à socapa, é que quase nem se nota, pormenores... mas quando se invoca o suspiro e depois se expulsa o ar com um "aiiii ai", é nesse preciso momento que todas, sem excepção (as casadas também) fisgamos o olhar para aquele pequeno e insignificante detalhe na mão esquerda. Uma coisa amarela que brilha.
E lá se vão as esperanças, sonhos desfeitos, a casa com piscina, a empregada, o carro e as viagens pelo mundo inteiro.. e lá se vai o homem das nossas vidas, e das nossas vistas, porque assim como aparece, desaparece. Os estores voltam a abrir, as luzes são acesas, ligamos os computadores e voltamos ao à rotina do emprego (e à terra).
No dia seguinte começa tudo de novo.
É giro que se farta, tem um corpo sobejamente bem esculpido, pois concerteza que tem, porque o fatinho ali assenta que é uma maravilha. Tem um sorriso A-r-r-a-s-a-d-o-r, veste-se lindamente e é simpático daqui até ao fim do mundo em cuecas. Cheira bem, sim, porque aqui a menina já teve direito a um beijinho (SÓ 1 ATENÇÃO, que o novo trabalho da Patty é muito bemzoca) num evento no qual também desfilou. Ora tudo qualidades. Mas não! Há um defeito, um pequeno defeito para o qual todas olhamos, assim à socapa, é que quase nem se nota, pormenores... mas quando se invoca o suspiro e depois se expulsa o ar com um "aiiii ai", é nesse preciso momento que todas, sem excepção (as casadas também) fisgamos o olhar para aquele pequeno e insignificante detalhe na mão esquerda. Uma coisa amarela que brilha.
E lá se vão as esperanças, sonhos desfeitos, a casa com piscina, a empregada, o carro e as viagens pelo mundo inteiro.. e lá se vai o homem das nossas vidas, e das nossas vistas, porque assim como aparece, desaparece. Os estores voltam a abrir, as luzes são acesas, ligamos os computadores e voltamos ao à rotina do emprego (e à terra).
No dia seguinte começa tudo de novo.
In love with..
Chama-se Wall-e, não fala, mas tem o olhar mais ternurento do mundo.
Aceita-se o peluchezinho :)
Aceita-se o peluchezinho :)
07 setembro 2008
Bem, então é assim
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(suspiro grande e fundo)
A partir de amanhã (dia 9) os leitores deste blog vão ser, apenas aqueles que receberam o e-mail com a convocação para terem livre acesso aos textistos.
Porque é que estou a fazer isto? Porque quando se tem que mudar alguma coisa na vida, começa-se por algum lado, e eu resolvi começar por aqui.
Espero que esta (minha) decisão não seja pretexto para nunca mais cá virem, só porque têm que introduzir umas palavrinhas a mais e criar uma conta no gmail.
Há momentos na vida, que tem q ser assim, temos que fazer uma selecção de e de quem realmente importa. E neste momento, as pessoas que realmente importam, e que quero que continuem a "ler" a minha vida foram convidadas a fazer parte do "núcleo". Tudo o resto é lixo, passado, ilusões, sonhos desfeitos, e anónimos q não me interessam ter aqui.
Pensei em criar um blog novo... mas isso fica para quando tiver mais tempo, cabeça e vontade.
Sintam-se lisonjeados.
PS- Se por acaso me esqueci de alguém q realmente importe :) e me tenha passado, comuniquem para o email.
Sejam bem-vindos e acompanhem-me.
A partir de amanhã (dia 9) os leitores deste blog vão ser, apenas aqueles que receberam o e-mail com a convocação para terem livre acesso aos textistos.
Porque é que estou a fazer isto? Porque quando se tem que mudar alguma coisa na vida, começa-se por algum lado, e eu resolvi começar por aqui.
Espero que esta (minha) decisão não seja pretexto para nunca mais cá virem, só porque têm que introduzir umas palavrinhas a mais e criar uma conta no gmail.
Há momentos na vida, que tem q ser assim, temos que fazer uma selecção de e de quem realmente importa. E neste momento, as pessoas que realmente importam, e que quero que continuem a "ler" a minha vida foram convidadas a fazer parte do "núcleo". Tudo o resto é lixo, passado, ilusões, sonhos desfeitos, e anónimos q não me interessam ter aqui.
Pensei em criar um blog novo... mas isso fica para quando tiver mais tempo, cabeça e vontade.
Sintam-se lisonjeados.
PS- Se por acaso me esqueci de alguém q realmente importe :) e me tenha passado, comuniquem para o email.
Sejam bem-vindos e acompanhem-me.
05 setembro 2008
03 setembro 2008
E lá vou eu...
Daqui a uns dias começa a mesma ladainha, check in check ou, check in check out... tralalalala...
02 setembro 2008
Coisas do dia-a-dia
Se há coisa que me deixa triste, deprimida, sozinha, isolada, perdida e desajustada. Que me faz sentir como se todas as novidades no mundo inteiro me passassem ao lado, que me põe à parte de todas as cusquices que se vão passando no dia-a-dia, de todo o meu clã de amigos. Que me faz sentir sem vontade de trabalhar, produzir, de me concentrar. Se há coisa que me faz falta, como o ar que respiro, nesta empresa lotada de gente, se há ainda algo que me faz verter uma lagriminha de saudades aqui e ali… é o meu querido, saudoso, companheiro e fiel MESSENGER. E tirarem-me o Messenger, no local de trabalho, foi tipo arrancarem-me a minha vida pessoal e social (que vale ouro) a ferros! E desde aí sou uma pessoa mais infeliz e revoltada e desamparada.
Pronto, desabafei.
Pronto, desabafei.
01 setembro 2008
Os ensinamentos que se retiram de um episódio do sexo e a cidade
Miranda: You haven't had a crush since Big.
Carrie: Big wasn't a crush. He was a crash.
Carrie: Big wasn't a crush. He was a crash.
31 agosto 2008
Ericeira
Foi dormir, praia, comer, dormir, dormir, praia, comer... praia dormir, dormir, comer.
Lá se passaram 5 diazinhos. Qualquer semelhança com o termo "ferias" é pura coincidência. E irrita-me profundamente que me venham dizer: "então esses diazinhos de ferias?"
Eu NÃO ESTIVE DE FÉRIAS OK?? Eu trabalhei 2 fins de semana e um feriado seguidinhos no meio de bimbos e burgessos, o mínimo que eu merecia eram uns diazinhos onde o mar é mais azul e onde se vêem putos giros a surfar!
E cá estou eu de volta a casa, amanhã é dia de trabalho, e só de pensar nisso dá vontade de me agarrar à almofada e chorar a noite inteira. Precisava de mais uma semana para pôr tudo no sítio, as malas ainda estão por desfazer, a cabeça não está bem no sítio, e sinto-me mesmo cansada. É ver o pessoal todo a voltar ao trabalho com energias renovadas depois das férias e eu... nisto...!
E o Verão chegou ao fim. Eu, que nem dei por ele passar.
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Lá se passaram 5 diazinhos. Qualquer semelhança com o termo "ferias" é pura coincidência. E irrita-me profundamente que me venham dizer: "então esses diazinhos de ferias?"
Eu NÃO ESTIVE DE FÉRIAS OK?? Eu trabalhei 2 fins de semana e um feriado seguidinhos no meio de bimbos e burgessos, o mínimo que eu merecia eram uns diazinhos onde o mar é mais azul e onde se vêem putos giros a surfar!
E cá estou eu de volta a casa, amanhã é dia de trabalho, e só de pensar nisso dá vontade de me agarrar à almofada e chorar a noite inteira. Precisava de mais uma semana para pôr tudo no sítio, as malas ainda estão por desfazer, a cabeça não está bem no sítio, e sinto-me mesmo cansada. É ver o pessoal todo a voltar ao trabalho com energias renovadas depois das férias e eu... nisto...!
E o Verão chegou ao fim. Eu, que nem dei por ele passar.
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26 agosto 2008
De volta.. da volta!
Cansada, mas feliz. Foi giro, conheceu-se muita gente, passei por terras inimagináveis, fiz kms atrás de Kms, passei por hoteis mágnificos e hoteis saídos de um filme de terror, conheci o povo do Norte, que é fantástico, que nos tratavam como amigos de longa data. Tomei o pequeno-almoço com ciclistas Italianos, porque me enganei na sala do hotel, que estava reservada só para eles, e que amavelmente me convidaram para me sentar, sem vergonhas, eu acabada de acordar, com o cabelo emaranhado num rabo de cavalo e de havaianas.
Passei fome, e comi até não poder mais, stressei e pensei em vir embora e apeteceu-me ficar mais uns dias. Conheci sítios lindissimos que não fazia ideia que existissem no nosso país, fiz músculos nos braços de tantas e tantas...e tantas vezes tirar e pôr a mala de viagem no carro. Fiz Check in e check out 500 vezes, coleccionei sabonetes de hotel, fiquei preta do peito para cima, de tanto sol que apanhei. Morri de frio no alto da torre com 5 graus de temperatura, rajadas de vento que não me mantinham em pé, e nevoeiro que não me permitia ver um palmo à frente da cara.
Percebi que o ciclismo é (mais ou menos) giro, e que move multidões, que os gajos são giros e que se não rapassem as pernas seriam bons partidos. São simpáticos e humildes e falam a toda a gente. Mais coisas... Tive saudades de casa, do meu quarto, da família, dos amigos... mas tive uma família durante 15 dias de centenas de pessoas, um staff brilhante, que fazia de tudo para que corresse tudo sempre muito bem.
Tivemos um jantar de 150 pessoas em que a dona do restaurante nos tratava carinhosamente por "putas de merda", ri gargalhadas quando nos perdiamos para chegar a todo o lado...conheci o mapa de portugal de norte a sul... Fui uma mulher feliz quando percebi que a Isabel Figueira tem o dobro da minha celulite (isto sim, foi um dia feliz).
E pronto, muito mais foi acontecendo, mas teria que estar aqui um dia inteiro a escrever, o que não me apetece mesmo nada. Agora são 5 diazinhos na Ericeira, sim, porque os surfistas são mais giros que os ciclistas, porque é tempo de campeonato de surf, e porque tenho que ir tratar de mim, pôr os sonos em dia, comer para recuperar os kilinhos que já faltam nas calças e recuperar energias na praia.
Até pra semana...
Passei fome, e comi até não poder mais, stressei e pensei em vir embora e apeteceu-me ficar mais uns dias. Conheci sítios lindissimos que não fazia ideia que existissem no nosso país, fiz músculos nos braços de tantas e tantas...e tantas vezes tirar e pôr a mala de viagem no carro. Fiz Check in e check out 500 vezes, coleccionei sabonetes de hotel, fiquei preta do peito para cima, de tanto sol que apanhei. Morri de frio no alto da torre com 5 graus de temperatura, rajadas de vento que não me mantinham em pé, e nevoeiro que não me permitia ver um palmo à frente da cara.
Percebi que o ciclismo é (mais ou menos) giro, e que move multidões, que os gajos são giros e que se não rapassem as pernas seriam bons partidos. São simpáticos e humildes e falam a toda a gente. Mais coisas... Tive saudades de casa, do meu quarto, da família, dos amigos... mas tive uma família durante 15 dias de centenas de pessoas, um staff brilhante, que fazia de tudo para que corresse tudo sempre muito bem.
Tivemos um jantar de 150 pessoas em que a dona do restaurante nos tratava carinhosamente por "putas de merda", ri gargalhadas quando nos perdiamos para chegar a todo o lado...conheci o mapa de portugal de norte a sul... Fui uma mulher feliz quando percebi que a Isabel Figueira tem o dobro da minha celulite (isto sim, foi um dia feliz).
E pronto, muito mais foi acontecendo, mas teria que estar aqui um dia inteiro a escrever, o que não me apetece mesmo nada. Agora são 5 diazinhos na Ericeira, sim, porque os surfistas são mais giros que os ciclistas, porque é tempo de campeonato de surf, e porque tenho que ir tratar de mim, pôr os sonos em dia, comer para recuperar os kilinhos que já faltam nas calças e recuperar energias na praia.
Até pra semana...
12 agosto 2008
Se...
Sobreviver aos próximos 15 dias... Sobrevivo a tudo!
...
Portimão
Beja
Castelo Branco
Torre
Viseu
Gondomar
Santo Tirso
Fafe
Mondim de Basto
Felgueiras
....
E será isto a minha vida...
Tenham pena de mim. Tenham muita pena :(
E quem disser que o mundo dos eventos é glamouroso... desengane-se.
...
Portimão
Beja
Castelo Branco
Torre
Viseu
Gondomar
Santo Tirso
Fafe
Mondim de Basto
Felgueiras
....
E será isto a minha vida...
Tenham pena de mim. Tenham muita pena :(
E quem disser que o mundo dos eventos é glamouroso... desengane-se.
04 agosto 2008
Porque é que a minha vida sentimental é um caos?
Pois. Eu descobri! Milhares de mulheres perdidas por aí pelo mundo, inconsoláveis, desacreditadas, sem esperança, a achar que o amor nunca vai aparecer, que o príncipe não existe, que nunca vão ser felizes, nem casadas, nem mães, nem namoradas nem nada... e afinal...
Afinal tudo não passou de um acidente de percurso.
Eu já estou a tratar das asinhas do meu cupido, que coitadinho não teve culpa, espetou-se, e lá me espetei eu com ele também. Vamos lá ver se agora, refeito do susto, começa de uma VEZ POR TODAS A TRABALHAR, que isto de ser infeliz o resto da vida, não está com nada, e à pala desta distracção do menino, já me entraram uns quantos sapos pela janela.
Eu sabia que havia um motivo. Eu sabia. Eu sempre soube.
Se eu não me rir das minhas desgraças.... :(
31 julho 2008
30 julho 2008
E quando nos faltam as palavras...
...vamos buscar as dos amigos.
E neste post a Rita também falou um bocadinho da minha história, da história de todas nós... as que acabam sozinhas, mas sempre e sempre com a mesma força, a mesma determinação. A mesma capacidade de começar do zero, de apanhar os cacos que ficam espalhados no chão, reunir tudo de novo, reconstruir, voltar a tornar possível, por nós, porque somos e merecemos mais, porque vale a pena continuar. Porque é preciso recomeçar uma e outra vez, e quantas vezes for preciso.
http://adiassim.blogspot.com/2008/07/guess-what.html
E neste post a Rita também falou um bocadinho da minha história, da história de todas nós... as que acabam sozinhas, mas sempre e sempre com a mesma força, a mesma determinação. A mesma capacidade de começar do zero, de apanhar os cacos que ficam espalhados no chão, reunir tudo de novo, reconstruir, voltar a tornar possível, por nós, porque somos e merecemos mais, porque vale a pena continuar. Porque é preciso recomeçar uma e outra vez, e quantas vezes for preciso.
http://adiassim.blogspot.com/2008/07/guess-what.html
28 julho 2008
E porque nem tudo no work é mau..
Ali está o meu pezinho a provar que estive SEMPRE a trabalhar!! Aqui com o Bernardo.
E depois um mergulhinho em alto mar...
Sempre a trabalhar...
O blog
A partir da semana que vem este meu espacinho vai-se tornar privado. Ou seja os utilizadores terão que usar uma password para me poderem "ler".
Os escolhidos serão avisados por e-mail da dita cuja palavrinha secreta. todos os outros, temos pena, serão banidos da leitura diária, e ultimamente, mensal :s da minha vidinha!
beijinhos e até já ;)
Os escolhidos serão avisados por e-mail da dita cuja palavrinha secreta. todos os outros, temos pena, serão banidos da leitura diária, e ultimamente, mensal :s da minha vidinha!
beijinhos e até já ;)
15 julho 2008
o 8 e o 80
Porque se nos preocupamos é porque damos demasiado valor, e se não nos preocupamos é porque não estamos nem aí.
Pois que eu sou assim. Não consigo encontrar esse meio termo do "deixa andar" "tranquila" "logo se vê" "amanhã combina-se" etc...
Não sou assim!!! Não sou!! Não consigo viver a vida no mais ou menos. Não sou calma, muito menos tranquila. Gosto das coisas definidas e bem explicitas. Gosto de saber tudo. Ponto por ponto. Gosto de ir a uma loja e comprar várias camisolas. Não consigo comprar só uma! Quando compro um gelado peço sempre 2 bolas. Mesmo que depois não o consiga comer. Quando penso numa viagem penso em Maldivas... ou então numa coisa pacata na costa Alentejana. O meio termo de ir ali até espanha IRRITA-ME!! Não suporto meias palavras, não consigo entender as pessoas que vivem no "meio"!! No meio é que está a virtude??? Onde??? Eu nunca vou viver no meio. Ou estou à frente ou estou atrás. Nunca no meio! 8 ou 80?? se posso ser oitenta porque é que serei 45? E (espanto-me) prefiro ficar no 8!!
"preocupas-te demais". Claro que me preocupo demais. Porque é que haveria de me preocupar só um BOCADINHO? Um bocadinho NÃO É preocupação.
E sempre fui assim. Ou me apaixono de rajada e penso em casamento, vestido de noiva, filhos, netos e cães ou então é coisa que dura uns dias e vejo logo que dali não sai nada. Dizem que me apaixono com facilidade. sim. É possível. Mas apenas porque não consigo perspectivar a minha vida de outra forma. O que é que é isso de estar mais ou menos apaixonada? Ou é amor ou não é! Ou se diz amo-te ou não vale a pena. Drástica? sim? acomodada? Também? Mas mais ou menos tranquila com a vida, chill out, tá-se bem... Isso é que não.
Pois que eu sou assim. Não consigo encontrar esse meio termo do "deixa andar" "tranquila" "logo se vê" "amanhã combina-se" etc...
Não sou assim!!! Não sou!! Não consigo viver a vida no mais ou menos. Não sou calma, muito menos tranquila. Gosto das coisas definidas e bem explicitas. Gosto de saber tudo. Ponto por ponto. Gosto de ir a uma loja e comprar várias camisolas. Não consigo comprar só uma! Quando compro um gelado peço sempre 2 bolas. Mesmo que depois não o consiga comer. Quando penso numa viagem penso em Maldivas... ou então numa coisa pacata na costa Alentejana. O meio termo de ir ali até espanha IRRITA-ME!! Não suporto meias palavras, não consigo entender as pessoas que vivem no "meio"!! No meio é que está a virtude??? Onde??? Eu nunca vou viver no meio. Ou estou à frente ou estou atrás. Nunca no meio! 8 ou 80?? se posso ser oitenta porque é que serei 45? E (espanto-me) prefiro ficar no 8!!
"preocupas-te demais". Claro que me preocupo demais. Porque é que haveria de me preocupar só um BOCADINHO? Um bocadinho NÃO É preocupação.
E sempre fui assim. Ou me apaixono de rajada e penso em casamento, vestido de noiva, filhos, netos e cães ou então é coisa que dura uns dias e vejo logo que dali não sai nada. Dizem que me apaixono com facilidade. sim. É possível. Mas apenas porque não consigo perspectivar a minha vida de outra forma. O que é que é isso de estar mais ou menos apaixonada? Ou é amor ou não é! Ou se diz amo-te ou não vale a pena. Drástica? sim? acomodada? Também? Mas mais ou menos tranquila com a vida, chill out, tá-se bem... Isso é que não.
11 julho 2008
Maçãs
Não me tivesse eu livrado das malfadadas acções das Maçãs de alcobaça na (defunta) minha antiga empresa, e eis que cá estou eu no meu novo poiso, com um monitor munido de 26 autocolantes (sim, dei-me ao trabalho de contá-los) daqueles que vêm colados nas maçãs.
E a minha pergunta é: Mas eu mereço isto?
Só para partilhar:
Royal gala
Gaucho
Del monte
Maçã de alcobaça (não podia faltar)
Val venosta
Red chief
Rocha
Royal Gala Chile
Red Delicious
etc..etc..etc..
E a minha pergunta é: Mas eu mereço isto?
Só para partilhar:
Royal gala
Gaucho
Del monte
Maçã de alcobaça (não podia faltar)
Val venosta
Red chief
Rocha
Royal Gala Chile
Red Delicious
etc..etc..etc..
07 julho 2008
O próximo passo
É este!Ainda não percebi se gosto ou não de mudanças. Esta é mais uma na minha vida profissional. Espero que seja positiviva, já que há por aí muito boa gente que se vendia para estar na lá. Eu limitei-me (que modesta) a ir a uma entrevista, da qual saí com poucas esperanças, e a ficar sentada à frente do telemovel no dia seguinte a rezar a todos os santinhos: "toca, toca, toca" "por favor, por favor" "se tocar eu juro isto, aquilo e mais 3 tostões"
E tocou.
"Boa tarde, é para informá-la que foi seleccionada para vir trabalhar aqui connosco"
Alegria, felicidade, pulinhos e histeria, tremi dos pés à cabeça. E pronto. Lá vou eu...
29 junho 2008
26 junho 2008
18 junho 2008
O final de tarde e a noite de ontem...
Resumem-se a este texto, brilhantemente escrito pela Rita Sevilha. E pela imagem brilhantemente cedida pelo batistuta.
Portanto... não desatei ao estaladão, nem chorei, mas ri... ri muito. Ouvi as palavras sábias do Batista, que aos berros no meio da esplanada lá me ia abrindo os olhos para a vida... baixei a cabeça vezes sem conta, levantei-a e gritei a bons pulmões que "nunca mais" isto e aquilo... mas, mais importante é que, depois de um dia péssimo no trabalho, tudo pode ser salvo por uma salada de salmão, uma manta, conversas animadas, e menos animadas, e que tudo isto faz parte, de uma grande amizade que está lá sempre, para o bom e para o mau.
Depois rumámos a casa do Porto, mais amigos, mais conversas, mais gargalhadas... e pronto, fui para casa, dormir, mais tranquila, descansada... menos vazia!
Deixo-vos com a Rita... http://adiassim.blogspot.com/2008/06/rir-o-melhor-remdio.html
E com o Batistuta... http://sentidodestado.blogspot.com/2008/06/final-de-tarde-perfeito.html
Portanto... não desatei ao estaladão, nem chorei, mas ri... ri muito. Ouvi as palavras sábias do Batista, que aos berros no meio da esplanada lá me ia abrindo os olhos para a vida... baixei a cabeça vezes sem conta, levantei-a e gritei a bons pulmões que "nunca mais" isto e aquilo... mas, mais importante é que, depois de um dia péssimo no trabalho, tudo pode ser salvo por uma salada de salmão, uma manta, conversas animadas, e menos animadas, e que tudo isto faz parte, de uma grande amizade que está lá sempre, para o bom e para o mau.
Depois rumámos a casa do Porto, mais amigos, mais conversas, mais gargalhadas... e pronto, fui para casa, dormir, mais tranquila, descansada... menos vazia!
Deixo-vos com a Rita... http://adiassim.blogspot.com/2008/06/rir-o-melhor-remdio.html
E com o Batistuta... http://sentidodestado.blogspot.com/2008/06/final-de-tarde-perfeito.html
17 junho 2008
Das duas uma
Ou saio daqui a distribuir estaladões por esta gente toda, ou sento-me no chão e desato a chorar de raiva!!
Há diazinhos de merda!!! E é nestas alturas que queria voltar à escola, à faculdade, aos livros... ao que quer que fosse, menos isto!!!
Há diazinhos de merda!!! E é nestas alturas que queria voltar à escola, à faculdade, aos livros... ao que quer que fosse, menos isto!!!
16 junho 2008
De antenas no ar, novamente :)
Andava eu há mais de 1 mês sem música no meu carro. Quando não nos falta acontecer mais nada, roubam-nos a antena do carro. O meu unico refugio a sério, no meu carro, e o MEU momento do dia é ir de manhã para o trabalho a fazer zapping de rádios, tipo de 3 em 3 segundos. Quase nem páro para ouvir. É uma espécie de tique nervoso.
Mas há um mês atrás... esse meu momento tinha sido corompido por um idiota qualquer que resolveu arrancar da minha vida aquilo que ainda me tranquilizava todos os dias, de casa para o trabalho, e do trabalho para casa.
Resultado, toda a gente que entrava no meu carro gozava comigo porque eu só apanhava rádios pirosas.
Hoje depois de um dia de trabalho de merda, com uma dor de cabeça descomunal, a sair do pingo doce, cheia de sacos com compras que ninguém tem paciência para fazer cá em casa... vou a abrir o carro... e enquanto segurava na porta olho para o tejadilho e..... THARANNNN: UMA ANTENA!!! LINDA! UMA ANTENA!! UMA ANTENA!!! E quase que euforicamente começei aos pulinhos ao pé do carro, pousei os sacos e fui ouvir rádio e fumar um cigarro.
Alegria!
Obrigada Francisco, salvaste o meu dia!!!
Mas há um mês atrás... esse meu momento tinha sido corompido por um idiota qualquer que resolveu arrancar da minha vida aquilo que ainda me tranquilizava todos os dias, de casa para o trabalho, e do trabalho para casa.
Resultado, toda a gente que entrava no meu carro gozava comigo porque eu só apanhava rádios pirosas.
Hoje depois de um dia de trabalho de merda, com uma dor de cabeça descomunal, a sair do pingo doce, cheia de sacos com compras que ninguém tem paciência para fazer cá em casa... vou a abrir o carro... e enquanto segurava na porta olho para o tejadilho e..... THARANNNN: UMA ANTENA!!! LINDA! UMA ANTENA!! UMA ANTENA!!! E quase que euforicamente começei aos pulinhos ao pé do carro, pousei os sacos e fui ouvir rádio e fumar um cigarro.
Alegria!
Obrigada Francisco, salvaste o meu dia!!!
15 junho 2008
Ninguém precisava mais disto do que eu
E ninguém merecia mais estes dias do que aqui a Patiti,
E tenho dito!!
Zambujeira do Mar 2008
12 junho 2008
Um bocadinho de mar
Nunca entendi o porquê de teres tirado, neste dia, uma foto aos pedragulhos, quando nos sentámos a beber dois ginger ales.
De mar só se via um bocadinho.
O resto da fotografia, toda ela são copos, garrafas, chão e pedras.
Disseste que gostavas de fotos assim.
Hoje entendo esta fotografia, e revejo-te nela. Sempre foste assim, a tua atenção focada nos pormenores mais insignificantes à tua volta. Sempre foste incapaz de ver o "mar" que tinhas à tua frente. Incapaz de valorizar aquilo que é realmente importante e significativo. Aquilo que vale a pena OLHAR, apreciar, sentir... Preferiste sempre olhar para trás, para o chão, para as "pedras" e nunca para a frente... para o "mar".
Qualquer pessoa perante esta paisagem teria tirado uma fotografia ao azul do céu e ao mar a perder de vista...
Tu não. Escolheste as pedras e o chão.
De mar... apenas se vê um bocadinho...
O céu nem tem lugar na fotografia, será que reparaste que neste dia o céu estava limpo, sem nuvens? Não... não deves ter reparado.
Foi o primeiro sítio onde fomos os dois, passar uma tarde. E não te deves lembrar, mas passámos por lá na última vez que estivemos juntos. Parámos o carro, olhámos em volta e nada... completamente abandonado.
A esplanada tinha desaparecido. O bar também... as ervas tinham crescido, as espreguiçadeiras arrumadas, a porta em madeira fechada. Parecia que nunca tinha ali existido nada.
Assim como nós, é assim que nos vejo, depois de tudo ter desaparecido.
Ficaram as pedras, aquelas que apareceram no caminho. No nosso caminho. Colocadas por ti.
Mas o mar ainda lá está. Pode ser que um dia reconstruam a esplanada.
Se tu lá voltasses voltarias a pegar no telémovel e voltarias a tirar uma foto às pedras e aos copos, mesmo com uma imensidão de oceano à tua frente. É a tua natureza.
Mas eu...Talvez possa lá voltar, um dia, para tirar uma foto ao mar... apenas ao mar, e não a só um bocadinho de mar.
Patrícia...
11 junho 2008
Camionistas, gasolinas e tugas!
Aqueles que enviaram 325 emails e sms a dizer para não pormos gasolina na Galp, BP, etc, no dia "X" à hora "Y".. são os mesmos que hoje estiveram HORAS em filinhas indianas de km, à porta destas mesmas bombas por uma gota gasolina???
hum...
Não, não. Esses devem estar a ir a pé, ou de bicicleta ou de transportes públicos, pois claro. Têm os carrinhos à porta de casa paradinhos. Pôr na Galp é que não...
Bem me parecia.
Eu fui na onda do histerismo "ai que vamos ficar sem gasolina" e pela primeira vez na minha vidinha, atestei o depósito, ainda por cima com uma gasolina xpto, carissíma, porque não havia mais nenhuma. Das duas uma: Ou aquilo agora anda nas horas, ou daqui a 2 dias já tou na reserva outra vez.
E com isto lá se foram, a voar, 56 euros. Doeu.
Os senhores camionistas sabem lá o que é para uma mulher gastar 56 euros DE UMA VEZ SÓ a atestar o depósito, quando podia gastá-los numas sandálias novas ou numa camisola.
Os senhores camionistas que se ATREVAM a boicotar o meu fim-de-semana na costa vicentina e quem lhes pega fogo sou eu!!!
Mas é de mim, ou tá tudo parvo??
07 junho 2008
A despedida sniff sniff
E lá estava eu.
Foi a primeira vez na minha vida que fiz QUESTÃO de ir à estreia de um filme.
Superou as espectativas.
É assim tipo, tal e qual a vida, dá para chorar baba e ranho e rir até doer a barriga.
Não tem o final que eu esperava e que acho que a serie merecia, ou seja, que as mulheres mereciam, mas não. Os homens levam a melhor!! E até na NOSSA serie, eles saiem vitoriosos. Não há direito. Saí de lá revoltada e com um pó ainda maior à especie, mas pronto... dizem que o amor supera tudo... dizem... e então a Carrie lá fica com o Big (big merda, entenda-se).
Posto isto... vale mesmo a pena ver, principalmente para aquelas que como eu, cresceram um bocadinho a assistir ao que é suposto ser a amizade, o amor, as relações e desilusões no feminino... Uma aprendizagem para os homens e uma lição para nós meninas, que ainda acreditamos no principe (aquele que é suposto vir no cavalo branco)
A retirar, uma frase:
"You bring me back to life", dita pela protagonista à assistente que a ajuda a reorganizar a vida, quando a mesma é deixada (pela milésima vez) pelo Big merda.
E a amizade é mesmo isso. Porque venham os desgostos, os Bigs da vida, as desilusões insuportaveis de aguentar, as lágrimas que duram dias, as angustias que duram meses...venha tudo isso, lá na retaguarda, estarão sempre as/os amigas/os para nos trazer de volta à realidade, ao presente, ao futuro que é certo, e à nossa própria vida . O resto... tudo o resto é secundário.
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